19.2.12

Jacques Sternberg: "Bíblia"




Bíblia

Gosto muito de imaginar que a Bíblia foi inteiramente redigida por uma espécie de Alexandre Dumas ou Eugène Sue da época. Que ela não passa de um folhetim estritamente popular, redigida para fazer uma grana e para distrair um público muito amplo, um folhetim passavelmente aberrante cujo autor inventava as peripécias entre dois litros de vinho, morrendo de rir a cada novo episódio.



SERNBERG, Jacques. Dictionnaire du mépris. Paris: Calmann-Lévy, 1973.

5 comentários:

  1. Olá, Antônio Cícero,

    Aproveitei o sossego do Carnaval para dar um giro no blog.

    Gostei muito dos trechos selecionados nos últimos posts. Adoro Dostoiévski, se ele afirma o que afirma dos outros, a gente fica a imaginar o quanto é original o que ele escreve e como isso o afetou de fato, porque fez algo maior do que os autores a quem cita!

    Abraço,

    Araceli

    www.pedradosertao.blogspot.com

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  2. Que maravilha!

    Sempre gostei de imaginar algo parecido, mas nunca me foi possível formular com tanta graça. Obrigado,

    um abraço do
    Roberto Bozzetti

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  3. "cujo autor inventava as peripécias entre dois litros de vinho, morrendo de rir a cada novo episódio."

    Assim Bukowski, Baudelaire, Rimbaud escreveram tantas bíblias, ó Pai!

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  4. Touché!
    Antônio,
    se e quando puder p.fvr. dê uma olhadinha nesse post que eu acabara de escrever e quando venho aqui vejo exatamte esse texto excelente em sua concisão e graça:
    http://bastaestarvivo.blogspot.com/

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  5. Fui lá e concordo, bastaestar vivo.
    Abraço

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