Bolor
Os versos
que te digam
a pobreza que somos
o bolor
nas paredes
deste quarto deserto,
os rostos a apagar-se
no frémito
do espelho
e o leito desmanchado
o peito aberto
a que chamaste
amor
OLIVEIRA, Carlos de.
Trabalho poético. Lisboa: Assírio & Alvim, 2003.
Que bonito poema!
ResponderExcluirAbraço
Fosse eu editor de jornal, lhe proporia o seguinte projeto: toda semana o sr. escolheria um verso e faria o comentário e as ligações pertinentes. Seria um sucesso!
ResponderExcluirpoeta,
ResponderExcluirque beleza, parece cinema.
beijo grande,
Cicero,
ResponderExcluirlindo! grato por compartilhar!
Abraço forte,
Adriano Nunes.