Aquela lua ali Atravessada Devassada Em meio às gotículas Formosuras espaciais Vista daqui pelos mortais Vêm embelezar tanto Que ora, meu encanto, Vertida em lágrimas, suor, A contemplar (a tua tez tão macia) De tantos pensamentos Romances e ventos Ora, que se erga logo a poeira dos dias Que se expresse logo esse contentamento Pois em algum lugar agora meu ser pode ficar No vão das coisas queridas Que nunca se vão, ao pé do altar, E nem mesmo a noite pode levar.
Vento
ResponderExcluirAquela lua ali
Atravessada
Devassada
Em meio às gotículas
Formosuras espaciais
Vista daqui pelos mortais
Vêm embelezar tanto
Que ora, meu encanto,
Vertida em lágrimas, suor,
A contemplar
(a tua tez tão macia)
De tantos pensamentos
Romances e ventos
Ora, que se erga logo a poeira dos dias
Que se expresse logo esse contentamento
Pois em algum lugar agora meu ser pode ficar
No vão das coisas queridas
Que nunca se vão, ao pé do altar,
E nem mesmo a noite pode levar.
Que achado esse blog, muito obrigada.
ResponderExcluir--------------------------------
Dia Longo
pernas curtas
Cansaço.
Partes moles
Caminhos duros
Desvio de direção
Ereta coluna
Cerebral
Que conecta em passo reto
Un fio entre eu
E o que tenho que fazer
Maquina pensativa
impressões primitivas
Sigo em instinto.
laraleal.net/poesia
Muito interessante e bem apropriado esse "Mutações...", estarei lá em São Paulo.
ResponderExcluirHomo hominis
Sob sol e chuva e vento
A carga intruja da gramática
Vai no lombo do jumento
Conjugada no seguir apático
--~--
Aprendido que é sustento,
O asno dá o que tiver
À falsa luz de sua venda
E perde o tempo de viver
--~--
O que não seja amestramento
E faz razão ao seu senhor
Zurrando justo o que é tormento
--~--
E ainda monta-lhe o algoz
Na cernelha nua do esquecimento
Do mal de que é nome, desgraça e alimento.