Calder
Linha leve ao léu
se lança: dinâmica
aranha de arame
tátil na teia
desenvolve móbile
tateia mecânico
mobilento serial
irradia seu raio
medular, corre
a cor — reticente
filamento, infinito
filiforme pensamento
oscila, delineia
desenrola um perfil
na orla do ar
sublinha assobio, silvo
célere labirinto
falha, o filme
de sua febre frágil:
fio fino fim.
FREITAS FILHO, Armando. "Calder" In: Instauração
práxis. São Paulo: Edições Quiron, 1974, p.188.
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ResponderExcluirpara Alexander Calder
ResponderExcluirCIRCENSE
a literatura
que dificulta a leitura
é dura
espero que não dure
pois não cura
a dureza
nenhum’alma
à alma calejada
só mesmo um caldeirão
de candura
e calma
só mesmo um caldeirão
de calder
[2000]
P.s.: Escrevi este com 20 anos de idade, há mais de dez anos. Achei oportuno.
tens a analise desse poema cálder?
ResponderExcluirNão. Só que é um poema inspirado numa obra do Calder.
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