O sol da ilha de Poros
O quarto do sol
o quarto dos enamorados azuis
o quarto das flores
o quarto da noite dos tempos
Todos se comunicam
na memória da felicidade
que conserva suas cores puras
sem paredes entre as horas
Le soleil de Poros
La chambre du soleil
la chambre des amants bleus
la chambre des fleurs
la chambre de la nuit des temps
Toutes communiquent
dans la mémoire du bonheur
qui garde leurs couleurs pures
sans mur entre les heures
LEMAIRE, Jean-Pierre.
Poemas. Tradução de Júlio Castañon Guimarães. São Paulo: Lumme Editor, 2010.
O quarto sempre nos inspira e nos convida ao doce delíro que é este poema intenso e maravilhoso. Caríssimo Antonio Cícero é sempre bom para o corpo e a alma entrar em contato com a sua palavra. Vim não só rever a sua letra como também convidá-lo a me dar a honra de mais uma visitinha nos blogs
ResponderExcluirhttp://emaranhadorufiniano.blogspot.com
http://po-de-poesia.blogspot.com
http://gambiarraprofana.blogspot.com
Vamos continuar mantendo contato.
Abrçs!!!
Névoa
ResponderExcluirA sua própria face
Transmutada em flor
Cogita
Qual ser me habita
Transpassado em dor
Nalguma forma de amor
Na silhueta desenhada com tal esmero
No vento que bate no seu cabelo
No cântaro deitado sobre a relva
No espaço espesso e cheio de névoa.
Cicero,
ResponderExcluirpoema belíssimo! grato!
um poema novo:
"arte poética"
eu nunca creio em
conto de fada.
para mim,
é tudo ou nada.
o amor vinga
quando amor.
o tempo passa quando
já passou.
a vida sempre chega
ao fim.
mas, às vezes,
entrego-me
às quimeras
mágicas do meu coração.
vez ou outra,
salto do everest,
nado entre tubarões,
corto os pulsos,
canto alto
pelos cantos sagrados do quarto,
calo e
outro cosmo crio
assim.
Abração,
Adriano Nunes.
"Mr. Sun, stay with me..." Brigitte
ResponderExcluirBardot (1965, eu acho). Poema lindo do Jean-Pierre Lemaire.