7.1.11
José Luis Hidalgo: "Si supiera, Señor..." / "Se soubesse, Senhor..."
Si supiera, Señor...
Si supiera, Señor, que Tú me esperas,
en el borde implacable de la muerte,
iría hacia tu luz, como una lanza
que atraviesa la noche y nunca vuelve.
Pero sé que no estás, que el vivir sólo
es soñar con tu ser, inútilmente,
y sé que cuando muera es que Tú mismo
será lo que habrá muerto con mi muerte.
Se soubesse, Senhor...
Se soubesse, Senhor, que Tu me esperas
na borda implacável da morte,
iria a tua luz, como uma lança
que atravessa a noite e nunca volta.
Porém sei que não estás, que viver só
é sonhar com teu ser, inutilmente,
e sei que, quando eu morra, é que Tu mesmo
Terás morrido com a minha morte.
HIDALGO, José Luis. In: RODRIGUEZ, M.D. y TABOADA, M.P.D. (orgs.) Antologia de la poesía española del siglo XX. Madrid: Istmo, 1991.
Talvez seja um equívoco de minha parte. Mas vejo um possível paralelo entre este poema de José Luis Hidalgo com o poema “Que farás tu, meu Deus, se eu perecer?”, de Rilke.
ResponderExcluirBoa lembrança, Rafael. Postarei o poema de Rilke proximamente.
ResponderExcluirObrigado e abraço
Amor perfeito
ResponderExcluirBelo como a noite
Estende-se o caule
Desde a terra
Até a flor
Não diz nada
Apenas suporta
É porta, caminho
Da própria beleza
A própria flor
Perfeito amor.