SÚCUBO
A lucidez de certos sonhos
que nem parecem ser reais,
tal como faz a realidade.
Entra-se neles de repente,
não no começo, sem saber
de onde se vem e aonde se vai,
e pouco a pouco dá-se conta
de que há um sentido nisso tudo,
só que não está ao nosso alcance,
e quando menos se imagina
tudo termina de repente,
tal como faz a realidade.
BRITTO, Paulo Henriques.
Macau. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Ser poeta
ResponderExcluirser louco
Homem entre destinos
Caminho de muitos caminhos
Enquanto morte,
Ser de todos,
encaixo-me...
no poema, súcubo.
Um beijo
Cicero,
ResponderExcluirMuito belo! Como todo o livro "Macau".
Adriano Nunes.
Que legal!!
ResponderExcluirPaulo Henriques Britto é um dos meus poetas favoritos...
Todas as manhãs
ResponderExcluiraquele pássaro canta
A canção do bom dia
Bom dia!
Cada fim tem um começo
Qual será aquele que desconheço
Belo, elo
Vero, vero
Elo, belo
A canção que o pássaro canta
E me encanta
Um belo dia não vou mais ouvir
A canção que o pássaro canta
Outra canção vai existir
E outro pássaro há de vir.
Excelente este poema.
ResponderExcluirJá li o livro Macau, de Paulo Henriques Brito, que em Portugal foi editado, na colecção POESIA ULISSEIA, pela editora Babel.