Tapete
Cada cor expande-se e deita
nas outras cores
Para estar mais só se a olhares
Tappeto
Ogni colore si espande e si adagia
negli altri colori
Per essere più solo se lo guardi
UNGARETTI, Giuseppe.
A alegria / L'allegria. Edição bilingue. Trad. Sérgio Wax. Belém: CEJUP, 1992.
Cicero, sinto muito a falta de certos poetas. Ler Ungaretti é sublime demais. Fazia tempo que não o lia. Nem comentava nem ouvia comentário sobre. Nâo conversava sobre esse poeta extraordinário. Beleza pura.
ResponderExcluirJoão
As mãos erguidas para o universo
ResponderExcluirAberto
Vida sem censura
Pura
Espera
Banhada pelos sons
Das gotas caindo
Ao longo da esfera
Eixo perfeito
Seus pés.
Antonio Cícero,
ResponderExcluirUngaretti afirmava que "um dos dramas da modernidade é que as palavras perderam seu valor religioso".Nesse seu belo poema, vemos, entre outras coisas, o trabalho por restabelecer parte desta perda.
Maravilhosa postagem.
maria
puxando o tapete
ResponderExcluirdesde meu comentário infeliz em post passado, q receio tc por aqui.
mas é que... sei lá, iniciada a camapanha eleitoral, e os artifícios utilizados pelo "poder econômico" tão abaixo da cintura, q passo a ter dúvidas se sofro de pirineia.
sei q não tens mto tempo pra ficar pesquisando bobagens, mas um dia, numa pausa pro café, experimente teclar a palavra "mentiroso" no google.
o curioso é q a palavra "mentiroso" não aparece no site que encontra-se listado em primeiro lugar.
bom fim de semana!
ps: às vezes me sinto um lúmpem de segunda categoria...
Cicero,
ResponderExcluirBela postagem! Grato!
Um poema que fiz para você hoje:
"Desde o âmago" - Para Antonio Cicero.
Do cérebro à
Periferia
Da paisagem,
Os ângulos,
As retas, os restos
Dos Arcos.
- De qual Lapa?
De que Paris? -
Córnea, íris,
Cristalino...
Olhar
Desde o âmago
À cor
Do nervo in-
Visível,
Ao tempo diver-
So, divergindo
Do que houver.
Pela aresta,
Pelo raio
Da fresta semi-
Aberta, a ferida
Lateja, o coração,
Tal pétala, é
Arrancado:
Que verso
Anda me quer?
O meu sonho
Periga vir
À tona.
O diâmetro
Dessa dor
É impreciso.
Grande abraço,
Adriano Nunes.
Cicero,
ResponderExcluirUngaretti nos rapta pela simplicidade complexa! Amei!
Vou postar aqui mais um poema meu. Componho muito pouco e agora toda vez que faço um poema tenho uma necessidade vital de mostrar a ti!
"Desarranjo"
Isto aquilo
Um lugar
Se preciso
For. Mudar
Tudo já:
Amor ódio
Acaso óbvio
Pranto riso.
Nada disso!
Coração,
iludi-lo
Nunca posso.
Abraço,
Mateus.
No meio da sala vazia às 2 da manhã. Muito bom.
ResponderExcluirOlá Cícero, gostei demais do teu blog e também dos poemas, não só pela variedade de autores, assim como pelo bom gosto da escolha. Não conhecia este poema. Sublime!Sou escritora e poetisa e gostaria de convidar a todos os que seguem o teu blog a visitarem o meu:
ResponderExcluirwww.amoresias.blogspot.com
Um abraço e continuarei te seguindo!
Olá, estou precisando do contato do Sérgio Wax, por causa de uma tradução que ele fez. Meu e-mail é cris@artefatocultural.com.br; se puder falar com ele, agradeço.
ResponderExcluirInfeizmente, não tenho como entrar em contato com o Sergio Wax, que não conheço pessoalmente.
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