Viseu revisited
Não falo das ruas da minha infância,
nem as nomeio,
para que ignorem a pequenez do meu mundo.
Tinham, porém, fauna e flora,
as árvores davam sombra e frutos,
os homens bom-dia e os pássaros cantavam.
LOANDA, Fernando Ferriera de.
Kuala Lumpur. São Paulo: Massao Ohno, 1991.
Cicero, é válido citar as duas últimas estrofes de Campos:
ResponderExcluirÓ céu azul _ o mesmo da minha infância _
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflete!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!
Abraços.
Jefferson.
Cicero,
ResponderExcluirLindo demais!!
Grande abraço,
Adriano Nunes.
"Ah, memória, inimiga mortal do meu repouso"
ResponderExcluirCervantes