Leb die Leben, leb sie alle,
halt die Träume auseinander,
sieh, ich steige, sieh, ich falle,
bin ein andrer, bin kein andrer.
Vive as vidas, uma a uma,
sem os sonhos confundir;
eu vou para baixo, para cima,
sou outro, sem outro ser.
CELAN, Paul.
A morte é uma flor. Poemas do espólio Edição bilingue. Tradução, posfácio e notas de João Barrento. Lisboa: Cotovia, 1998.
observador,
ResponderExcluirtive a sorte de conhecer alguma coisa de paul celan ainda na escola, por cultura e refinamento de uma professora de história que era apaixonada pelos versos e pela força lírica de um poeta com uma história tão aterrorizante e infeliz. a guerra produziu cinzas mas a coragem dos versos dele ainda faz queimar nossa consciência de vergonha, por ter havido campos de concentração.
paul celan é sem dúvida uma leitura que não pode faltar.
parabéns pela postagem.
grande abraço.
demais!
ResponderExcluircurto muito sua criação e devoração e fusão...
também devoro um pouquinho você e através de você...rs
abraço!
Cicero,
ResponderExcluirMuito bom! Grato!
Grande abraço,
Adriano Nunes.
Caro Cicero,
ResponderExcluirlindo o poema do Celan! Tomo a liberdade de propor uma outra tradução ("outradução" como diria DP): eine andere de um André...
Vive as vidas, vive todas,
deixa os sonhos apartados,
vê, eu subo, vê, eu caio,
sou um outro, e o contrário.
Grande abraço.
LINDÍSSIMO!!
ResponderExcluirde encontro com a constatação de que somos um e tantos ao mesmo tempo - "sou outro, sem outro ser".
e é isto: viva as vidas, viva "os vocês" dentro de você, mas só não vá se perder por aí (rs)... há de haver certa clareza, certa lucidez, no ser.
totalmente demais!!
beijú, meu anjú (rs)!!