Inscrição
Eu vi a luz em um país perdido.
A minha alma é lânguida e inerme.
Ó! Quem pudesse deslizar sem ruído!
No chão sumir-se, como faz um verme...
PESSANHA, Camilo.
Clepsidra. Estabelecimento de texto, introdução e notas por Paulo Franchetti. Lisboa: Relógio d'Água, 1995.
...aquele que«ensinou a sentir veladamente» e nisso foi mestre já, na sequência de tantos outros, sentia a desgraça de Nobre-amigo, que tristeza ter nascido em Portugal - e , de entre muitos outros, Camões, ao falar da «asutera, apagada e vil tristeza».E quando será a hora ansiada por António Vieira, pelo Bandarra ou pelo Pessoa da Mensagem?
ResponderExcluirRuy Belo, esse, dizia que só gostava de Portugal porque fora aqui que vira primeiro o sol e o mundo (as palavras não são estas, mas a ideia é).
Como poderíamos não ser um pa+ís do fado?
Abraço
Sempre que venho aqui e leio tanto, penso sobre você isso que escrevo abaixo:
ResponderExcluirDo que não tem graça
Nada acho
E guardo para mim a des-graça
Falo porque creio
E isto posto
Vou aqui logo a este ponto
Final
Bom demais!
ResponderExcluirGrato
Aeta
Manhã
ResponderExcluirSinos da igreja, nostálgicos
Ecos da infância perdida
Em labirintos e panos mágicos
Oh, doce aurora
Não me perca
Que além da cerca
Há um caminho, um hino
E uma luz sobre a montanha
Por sobre a chuva
Que nos banha.