Adriano Nunes: "Dez para dez"
Dez para dez
    
para Antonio CiceroDez para dez. Talvez,
Baco apareça aqui,
No bar. Sem timidez,
Prove do vinho. A qui-
Mera mágica é ver-
Ter tudo em bel prazer,
Em vertigem, em ver-
So, pra satisfazer
O corpo antes de ser
lançado à dor, ao pó
Das horas, desse nó.
O que mesmo vai ser?
E de nada se ser-
Ve. O tempo passa só.
Adriano Nunes
Muito bonito, Adriano!
ResponderExcluirGrato.
Aeta
O poeta-dínamo é brilhante!
ResponderExcluirExcelente, dez para você Adriano!
ResponderExcluirVivianne Accioly
Quero te dar uma flor
ResponderExcluirMeu amor
Mas não sei como
Então te dou um
Bom dia, minha querida
Quem sabe, em vida
Venha um bom dia
Junto de ti
Para suportar o pernicioso
O maldoso
A moral só de orgulho
Que no fundo é só barulho.
Gostei muito do poema.
ResponderExcluirUm abraço.
Lindo demais . . .
ResponderExcluirviajei lendo isso, o máximo!
beeijos querido!
W.
observador,
ResponderExcluiro poema de adriano é excelente, deixa transparecer a grande admiração e inspiração que seu nome faz surgir!
o jogo com as sílabas provocam nossos sentidos.
eu adorei ver publicado aqui!
parabéns ao poeta adriano nunes,
grande abraço Antônio Cícero!
como sempre, adriano nunes, este poeta querido e benvindo das alagoas, ARREBENTANDO!
ResponderExcluirque coisa LINDA, que versos, que achado!
tô de cara! adoro tudo: as desconstruções, sempre bem acabadas, as palavras, o português, as imagens, tudo bonito, tudo comovente, tudo como adriano nunes: o máximo!
beijo nestes dois grandes poetas, que tanto estimo e admiro!!
Amado Cicero,
ResponderExcluirQue honra! Que alegria! Estou tão emocionado que há uma convulsão/confusão de riso e choro duelando agora no meu ser e tudo vem à tona. Que lhe dizer, meu grande amigo? Muitíssimo obrigado!
E meus queridos amigos aqui, todos gostando do poema... Meu Deus! Que felicidade sem fim! Aetano, Mariano, Vivianne, Alcione,Jefferson Bessa,Wallace Fernandes, Betina e Paulinho... muito grato!
Hoje, o Péricles Cavalcanti me enviou um email dizendo que tinha vindo aqui ao seu blog e lido o meu poema e que tinha gostado muito... Tudo confortando a minha alma, justamente nesses últimos dias em que ando plenamente triste, angustiado!
Muito obrigado a todos vocês, de todo coração!
Adriano Nunes.
muito bonito
ResponderExcluir***
ResponderExcluirDez para dez: o intervalo entre o ser e o nada. Ou seja, a vida. Vida cujo tempo o poeta parece marcar entre dois eventos simbólicos: 1) a presença (incerta) de Baco - sem o qual a vida nada mais seria que a resultante nula da equação que o poema também sugere (dez para dez?); 2) e a hora extrema, a partir da qual o tempo - porque passa - já não mais terá o poeta - que é eterno - como companhia.
Enfim, talvez o poeta esteja a dizer, com alguma timidez: vida noves fora dez.
***
Aeta
Muito bom!
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