O poeta Alex Varella publicou no blog
A cidade sou eu seu extraordinário livro "Alexandrias, o caminho do visível". Cada poema é esplendidamente recitado pelo próprio Alex. Trata-se de uma das mais belas publicações dos últimos tempos, em matéria de poesia.
Caro Antonio Cícero,
ResponderExcluirBelos, belíssimos os poemas na voz do seu autor, Alex Varella.
Excelente esta possiblidade de leitura e de audição, a partir do seu blogue.
DM
Cicero,
ResponderExcluirGostei muito do livro do Alex. Muito bom mesmo!
Um soneto meu:
***"ESTRAGO"***
agora me agarro
ao verso, me entrego
de vez, corpo e ego,
ao gozo, ao cigarro,
trago a trago, só.
dentro desse espaço
Frágil, me desfaço
logo, volto ao pó
das horas sem fim.
tudo me apavora,
tudo morre em mim
a tempo. lá fora,
o grande motim
do poema aflora.
Beijos,
Cecile.
Verificaremos. Obrigado!
ResponderExcluirFui
ResponderExcluirCada palavra
É um silêncio
Algo transpassado
Transparente
Ficou e foi
O passado
Presente
O futuro
Flui, fui.
CICERO,
ResponderExcluirTE AMO!
"Noite de hotel"
Caetano Veloso
Noite de hotel
A antena parabólica só capta videoclips
Diluição em água poluída
(E a poluição é química e não orgânica)
Do sangue do poeta
Cantilena diabólica, mímica pateta
Noite de hotel
E a presença satânica é a de um diabo morto
Em que não reconheço o anjo torto de Carlos
Nem o outro
Só fúria e alegria
Pra quem titia Jagger pedia simpatia
Noite de hotel
Ódio a Graham Bell e à telefonia
(Chamada transatlântica)
Não sei o que dizer
A essa mulher potente e iluminada
Que sabe me explicar perfeitamente
E não me entende
E não me entende nada
Noite de hotel
Estou a zero, sempre o grande otário
E nunca o ato mero de compor uma canção
Pra mim foi tão desesperadamente necessário
ABS,
A. NUNES.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuitíssimo Massa!
ResponderExcluirAvante, Cícero!
ótima dica, poeta!
ResponderExcluirirei ao site do alex varella já-já!
beijo!