O poema "Fraga e sombra", de Drummond, lido em voz alta por mim:
Fraga e sombra
A sombra azul da tarde nos confrange.
Baixa, severa, a luz crepuscular.
Um sino toca, e não saber quem tange
é como se este som nascesse do ar.
Música breve, noite longa. O alfanje
que sono e sonho ceifa devagar
mal se desenha, fino, ante a falange
das nuvens esquecidas de passar.
Os dois apenas, entre céu e terra,
sentimos o espetáculo do mundo,
feito de mar ausente e abstrata serra.
E calcamos em nós, sob o profundo
instinto de existir, outra mais pura
vontade de anular a criatura.
Poema e leitura belíssimos.
ResponderExcluirAmado Cicero,
ResponderExcluirQue lindos, poema e declamação! Muito lindos!
Abraço forte!
Adriano Nunes.
É de uma grande leveza ouvir esse poema. Muito lindo mesmo!
ResponderExcluirUm abraço.
meu amor,
ResponderExcluiresta dobradinha, cicero e drummond, não poderia ser melhor, só poderia resultar neste achado!
lindo poema, linda leitura, enfim, tudo um ARRASO!!
beijo beijo beijo!
WOW !!!!!
ResponderExcluirO máximo !!!!
A voz, o poema de Drummond, o blog
em si.....
Sou fã,
JORGE SALOMÃO RIO 2009
Oi, vim conhecer seu blog, e desejar boa tarde
ResponderExcluirbjsss
aguardo sua visita :)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBonito, Adriano.
ResponderExcluirMaravilha de poema e recitaçao!
ResponderExcluirAbraço,
Luiz
Bonito, Cícero!
ResponderExcluirObrigado!
Hoje vi uma entrevista dele, aos 78 anos. Saudades do poeta.
ResponderExcluirhttp://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1092767-7823-CARLOS+DRUMMOND+DE+ANDRADE+REVELA+SEUS+GOSTOS+E+FALA+DE+ITABIRA,00.html
Adorei a leitura.
Eu não conhecia esse grande soneto do Drummond, a forma perfeita para o conteúdo eterno. A poesia continua.....
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