Caríssimo, desculpe o mau jeito, mas ando escrevendo um texto sobre Waly Salomão e embatuquei com a citação de Lorca em "Senhor dos Sábados", quandoe le fala de "Noche Nochera". sabe alguma coisa sobre isso, o porquê da menção?
Poeta querido, li um artigo deste excepcional poeta Augusto de Campos, (um dos meus favoritos!), em que ele frisava a importância que o poeta deve à produção da poesia, segundo ele,o poeta não tem que querer fazer um poema por dia e nem se afobar para lançar um livro por ano, ó que coisa séria!? Para ele e para você mando uns versos meus, em versão atualizada, rs...(e sem afobamentos...)Beijos poéticos!
Quem Pariu A Emoção?
Que portal adentra, Que sorte domina, Que clima ilumina, A tez de um poeta? Quem é que conduz, Quem enrosca a luz, Qual estricnina, Rastreia esta festa? Quem flameja a ponta Fareja os mundos, Quem checa o profundo e, Atiça o balão? Quem encaixa a rima, Quem ata a forquilha, E quem pega a trilha, No pau de rojão? Por certo é o poeta, Moleque e traquinas, Com folhas e prismas, E canetas às mãos! Ou então, é o pateta, O palhaço da corte, Que faz pantomima E mora na tina, E pari a emoção...
Toda Eletwo toda Em meio às cinzas E os varais Balançam os prédios Ao som dos quintais Intervalo No telhado de amianto O tijolo de concreto Observa sem espanto Mais um dia que se espalha (sem saber se é longe ou perto) Ou na ponta da navalha.
Cícero, Acompanho você desde as primeiras poesias musicadas que admirei na bela voz de Marina. Hoje en(cantei-me) ao assistir A Palavra Encantada com a força do seu depoimento e a beleza de Eu vi um Rei, que tantas vezes ouví musicada e que infelizmente não a havia ouvido bem. Belíssima poesia, belíssima. Quero pedir-te permissão para adicionar teu blog no meu; não sou poeta, mas sou amante da poesia, e rendo homenagem a pessoas especiais como você.Bj baiano. Carmen Bastos www.desejoselugares.blogspot.com
Gosto muito de muitos poemas dele. A única razão pela qual não posto mais é que não tenho bastante perícia para reproduzir poemas concretos. Felizmente acho que consegui encontrar a fonte certa para "ferida", mas em geral acabo desistindo.
Realmente entendo: eu tenho muitos poemas concretos e não os posto em meu blog porque também fico sem saber como e quando insisto em postá-los fico angustiado porque nunca sai como os planejei!
Poeta querido,eu não sabia que precisava pedir a sua autorização para por o seu blog lá no meu, na verdade já o fiz, se você quiser, posso continuar,rs...? beijos poéticos daqui,
quando puder, faça-me uma visita,cicero.admiro seu trabalho. parabéns por tudo q tens feito. até.
ResponderExcluirCaríssimo, desculpe o mau jeito, mas ando escrevendo um texto sobre Waly Salomão e embatuquei com a citação de Lorca em "Senhor dos Sábados", quandoe le fala de "Noche Nochera". sabe alguma coisa sobre isso, o porquê da menção?
ResponderExcluirlindo.
ResponderExcluir(queria responder com,
aliond
ehápoe
siaaind
danãoé
poesia
In Augusto de Campos. "Não poemas". Perspectiva, 2003;
mas não consigo a formatação devida e por isso não respondo..)
abraço!
Poeta querido, li um artigo deste excepcional poeta Augusto de Campos, (um dos meus favoritos!), em que ele frisava a importância que o poeta deve à produção da poesia, segundo ele,o poeta não tem que querer fazer um poema por dia e nem se afobar para lançar um livro por ano, ó que coisa séria!? Para ele e para você mando uns versos meus, em versão atualizada, rs...(e sem afobamentos...)Beijos poéticos!
ResponderExcluirQuem Pariu A Emoção?
Que portal adentra,
Que sorte domina,
Que clima ilumina,
A tez de um poeta?
Quem é que conduz,
Quem enrosca a luz,
Qual estricnina,
Rastreia esta festa?
Quem flameja a ponta
Fareja os mundos,
Quem checa o profundo e,
Atiça o balão?
Quem encaixa a rima,
Quem ata a forquilha,
E quem pega a trilha,
No pau de rojão?
Por certo é o poeta,
Moleque e traquinas,
Com folhas e prismas,
E canetas às mãos!
Ou então, é o pateta,
O palhaço da corte,
Que faz pantomima
E mora na tina,
E pari a emoção...
Nina Araújo.
Caro Sergio,
ResponderExcluirsinto muito, mas não sei.
GRANDE AUGUSTO DE CAMPOS :
ResponderExcluirque belo poema !!!!
Você é sempre na frente, na vanguarda da linguagem.
Sou seu tremendo admirador !
JORGE SALOMÃO
Obrigado, Jorge!
ResponderExcluirBeijo
Toda
ResponderExcluirEletwo toda
Em meio às cinzas
E os varais
Balançam os prédios
Ao som dos quintais
Intervalo
No telhado de amianto
O tijolo de concreto
Observa sem espanto
Mais um dia que se espalha
(sem saber se é longe ou perto)
Ou na ponta da navalha.
Cícero,
ResponderExcluirAcompanho você desde as primeiras poesias musicadas que admirei na bela voz de Marina.
Hoje en(cantei-me) ao assistir A Palavra Encantada com a força do seu depoimento e a beleza de Eu vi um Rei, que tantas vezes ouví musicada e que infelizmente não a havia ouvido bem. Belíssima poesia, belíssima.
Quero pedir-te permissão para adicionar teu blog no meu; não sou poeta, mas sou amante da poesia, e rendo homenagem a pessoas especiais como você.Bj baiano.
Carmen Bastos
www.desejoselugares.blogspot.com
Muito obrigado, Carmen. Claro que você tem minha autorização.
ResponderExcluirAbraço
GRANDE CICERO,
ResponderExcluirFICO IMENSAMENTE FELIZ AO VER UM POEMA DE AUGUSTO DE CAMPOS EM SEU BLOG! EXCELENTE ESCOLHA!
ABRAÇO FORTE!
ADRIANO NUNES.
Adriano,
ResponderExcluirGosto muito de muitos poemas dele. A única razão pela qual não posto mais é que não tenho bastante perícia para reproduzir poemas concretos. Felizmente acho que consegui encontrar a fonte certa para "ferida", mas em geral acabo desistindo.
Abraço
Cicero,
ResponderExcluirRealmente entendo: eu tenho muitos poemas concretos e não os posto em meu blog porque também fico sem saber como e quando insisto em postá-los fico angustiado porque nunca sai como os planejei!
Beijo imenso!
Adriano Nunes.
Poeta querido,eu não sabia que precisava pedir a sua autorização para por o seu blog lá no meu, na verdade já o fiz, se você quiser, posso continuar,rs...? beijos poéticos daqui,
ResponderExcluirNina,
ResponderExcluirtambém não sei direito essas coisas, mas claro que autorizo.
Beijo
Ah, mas este Augusto de Campos é formidável!
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