Todos nós entendemos porque você demora em lançar poemas... esperar por eles é sempre dádiva! O último verso desse belíssimo poema transcende em imagens e sons;o duplo sentido (verbo/substantivo) transporta o leitor para infinitas possibilidades visuais! Que bom que existe Antonio Cicero no mundo!
Parabéns, muito bonito o poema. É um grande privilégio podermos apreciar um poema seu ainda não publicado em livro. A propósito, há alguma previsão de quando sairá seu próximo livro?
Fiquei muito instigado por seu poema e estou até agora com ele na cabeça. Por isso, pensei também em como poderia trocar a palavra "junta" por "funde", acho que vc pôde também ter antes pensado nessa palavra, pois fundo/funde... o calor do sol funde e a visão afunda... o seu poema é tão intenso em sentidos que tive a ousadia de tentar melhorar o que já está mais que perfeito. Por favor, não considere essas palavras, é só imaginação de poeta que admira poeta.
Você realmente não existe! A humildade em pessoa. Por isso, este blog vive rodeado de gente iluminada e que o adora mesmo!Beijo grande nessa alma preciosa!
"CRENÇA"
Eu cresci cercado de muitas trevas E dos livros. Eu quase me privei Dos estranhos sonhos, da dura lei Da vida. Por que tudo não releva?
De Deus, sempre acreditei na Palavra, Nas Promessas. E nada naufragou Dentro do coração. Provei do amor Dos Céus, através do Perdão, Palavra
Escrita, que me atravessou, profética. A tantos temores, sobrevivi. Agora creio na Santa Poética.
Tristeza não me apavora. Perdi, De vez, o medo da morte. Da Métrica, Ó, Verso Sagrado, livre-me aqui!
posso ficar um tempinho sem pintar aqui porque, ao aparecer, tenho a certeza absoluta de que me depararei com um monte de textos maravilhosos. não bastasse, para a minha grande surpresa e alegria, ainda topo com esta pérola-poema, inédita!
que lindo, cicero! que imagens fortes!
e a coincidência: há pouco (não tão há pouco, na verdade), estive no vidigal, no apê duma amiga, com uma vista lindíssima (pegando de são conrado ao arpoador, uma coisa de louco!), e me percebi com a atmosfera dos seus versos. lá à frente, a minha grande fissura, o meu grande amor, o mar, este útero às vistas. e, atrás do prédio, o morro e medo e morte e mata e breu.
AMADO CICERO,
ResponderExcluirTodos nós entendemos porque você demora em lançar poemas... esperar por eles é sempre dádiva!
O último verso desse belíssimo poema transcende em imagens e sons;o duplo sentido (verbo/substantivo) transporta o leitor para infinitas possibilidades visuais! Que bom que existe Antonio Cicero no mundo!
Abraço forte!
Adriano Nunes.
Muito obrigado, Adriano, nem sei o que dizer.
ResponderExcluirObrigado também ao Adrualdo. Feliz 2009 para você também!
Abraços
Adorei o poema, Cícero: certeiro, como sempre. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado, Léo.
ResponderExcluirAbraço
AMADO CICERO,
ResponderExcluirInstigado pelo seu poema, fiz este.
"MAR"
Do cais, o mar mantém
Sua líquida dinâmica.
Tudo vibra: sua tez,
Esverdeada musa,
Dragões, tribais, Tritão,
Surfistas, luz, calor.
O tempo se distrai
Porque a vida delira.
Olhares se comovem
E Deus mergulha ali,
Onde o nada se afoga.
Do trampolim, atiro-me:
Ondas viram sereias
E, poemas, minh' alma!
Abraço forte!
Adriano Nunes.
Caro Cicero,
ResponderExcluirParabéns, muito bonito o poema. É um grande privilégio podermos apreciar um poema seu ainda não publicado em livro. A propósito, há alguma previsão de quando sairá seu próximo livro?
Grande abraço,
Carlos Eduardo
Cicero,( por favor, não publique!)
ResponderExcluirFiquei muito instigado por seu poema e estou até agora com ele na cabeça. Por isso, pensei também em como poderia trocar a palavra "junta" por "funde", acho que vc pôde também ter antes pensado nessa palavra, pois fundo/funde... o calor do sol funde e a visão afunda... o seu poema é tão intenso em sentidos que tive a ousadia de tentar melhorar o que já está mais que perfeito. Por favor, não considere essas palavras, é só imaginação de poeta que admira poeta.
Beijo grande!
Adriano Nunes.
Talvez, nas penhas, o que espante mais
ResponderExcluirnão seja o ser de uma só vez imensa,
erguida, inabraçável, sua presença
impactante, paisagem contumaz;
afinal, por mais belo, mais loquaz
que um Corcovado a um mortal convença
de sua eternidade e indiferença,
é o tempo ainda que nos dá sinais,
é o tempo ainda o que demais espanta
a efêmera pupila que lhe assiste,
é o tempo que acumula e se agiganta
quanto mais, todo dia à vista, em riste,
a rocha-monumento se levanta,
nesse expandir, é o tempo que persiste.
Feliz 2009, Cicero(ne).
Marcelo Diniz
Adriano,
ResponderExcluirmuitíssimo obrigado! Você está certo, "funde" é irresistível nesse verso, depois de "fundo". Vou fazer a mudança.
Um grande abraço
Amado Cicero,
ResponderExcluirVocê realmente não existe! A humildade em pessoa. Por isso, este blog vive rodeado de gente iluminada e que o adora mesmo!Beijo grande nessa alma preciosa!
"CRENÇA"
Eu cresci cercado de muitas trevas
E dos livros. Eu quase me privei
Dos estranhos sonhos, da dura lei
Da vida. Por que tudo não releva?
De Deus, sempre acreditei na Palavra,
Nas Promessas. E nada naufragou
Dentro do coração. Provei do amor
Dos Céus, através do Perdão, Palavra
Escrita, que me atravessou, profética.
A tantos temores, sobrevivi.
Agora creio na Santa Poética.
Tristeza não me apavora. Perdi,
De vez, o medo da morte. Da Métrica,
Ó, Verso Sagrado, livre-me aqui!
Adriano Nunes.
Adriano,
ResponderExcluirnão é questão de humildade, mas de fazer o que é melhor para o poema: de fazer o que o poema quer.
Abraço
Obrigado, Marcelo!
ResponderExcluirParabéns pelo poema e, sobretudo, pelo seu belo livro "de amor & sobre".
E feliz 2009 para você, o Carlos Eduardo, o Dilan e o Alex.
Abraços
Õ poeta é lindo! Tudo que eu queria era te encontrar aqui pela minha Venâncio e dizer frente e prosa o quanto lhe adoro!!!!
ResponderExcluirMuito obrigado,Nina!
ResponderExcluirUm beijo
Antonio,
ResponderExcluirO Leblon nunca foi tão lindo assim! Encantada com esses versos!
***DUELO***
Eu vim
Aqui.
Vi mundos
E, além,
Em mim,
Ninguém.
No fundo,
Só nomes.
Não me
Venci.
Beijos,:)
Cecile.
Poeta,
ResponderExcluireu fiquei sinceramente emocionada com seu gesto operário para com o verso.
pensei, por causa da emoção de fã, em lhe dizer um monte de coisas a respeito da forma como eu acompanho seus lançamentos, seus poemas, suas letras
(ainda me lembro a primeira vez que “vi” em livro sua poesia, como foi rápida minha ida até a Travessa para guardar o “Guardar”..),
mas acho que bastará dizer:
você é imenso!
Grandioso como merece a Grécia que Resplandece através de Você.
aguardo o lançamento do livro para fazer par aos outros teus que coleciono aqui!
Grande Abraço!
Betina,
ResponderExcluirnem tenho palavras, diante das suas. Muito obrigado.
Grande beijo
Antonio,
ResponderExcluirGostei muitissimo do poema. É sempre um prazer ler um novo poema seu, mas esse me tocou em especial.
Fico feliz que esteja criando e partilhando conosco essas criações. Obrigado.
um abraço,
lucas
Obrigado, Lucas. Que bom ter você por aqui!
ResponderExcluirGrande abraço
pois é, rapaz,
ResponderExcluirposso ficar um tempinho sem pintar aqui porque, ao aparecer, tenho a certeza absoluta de que me depararei com um monte de textos maravilhosos. não bastasse, para a minha grande surpresa e alegria, ainda topo com esta pérola-poema, inédita!
que lindo, cicero! que imagens fortes!
e a coincidência: há pouco (não tão há pouco, na verdade), estive no vidigal, no apê duma amiga, com uma vista lindíssima (pegando de são conrado ao arpoador, uma coisa de louco!), e me percebi com a atmosfera dos seus versos. lá à frente, a minha grande fissura, o meu grande amor, o mar, este útero às vistas. e, atrás do prédio, o morro e medo e morte e mata e breu.
tudo divino, tudo lindo, meu porto de luz!
você é o máximo!
beijo grande e gostoso!
Obrigado, Paulinho. Que bom que você voltou!
ResponderExcluirBeijo
de seguir as pegadas cheguei a este teu espaço - obrigada pelos versos lindos!
ResponderExcluirnão se cansa de cantar o rio de janeiro, fevereiro, março, abril:
copacabana
líria porto
um requebro um meneio
um balanço de quadris
esta calçada morena
tem curvatura de miss
*
grande abraço