San Martino del Carso
Valloncello dell'Albero Isolato il 27 agosto 1916
Di queste case
non è rimasto
che qualche
brandello di muro
Di tanti
che mi corrispondevano
non è rimasto
neppure tanto
Ma nel cuore
nessuna croce manca
È il mio cuore
il paese più straziato
SAN MARTINO DEL CARSO
Valloneello dell'Albero Isolato, 27 de agosto 1916
Destas casas
sobraram apenas
alguns
farrapos de muro
De tantos
que me correspondiam
não sobrou
nem este pouco
Mas no coração
nenhuma cruz falta
É o meu coração
a aldeia mais dilacerada
De: UNGARETTI, Giuseppe. "O porto sepulto". In: A alegria / L'allegria. Edição bilíngüe. Trad. de Sérgio Wax. Belém: Cejup, 1992.
AMADO CÍCERO,
ResponderExcluirSão os nossos corações que ficam violentamente iluminados depois que visitam o seu blog: como se cada sístole e cada diástole fossem só movimentos de busca e contemplação...
Belíssima poesia!
ADRIANO NUNES, MACEIÓ/AL.
Prezado Cicero,
ResponderExcluirQue coincidência incrível!
Não é que esta semana eu andei espontaneamente tentando traduzir aquele desafiador poema do Ungaretti, "Manhã".
Na minha tradução, eu busquei preservar o movimento prosódico do original. Decidi, portanto, dispensar a palavra ilumino, de modo que a tradução acaba desprezando apenas o vínculo de semelhança morfológica que existe entre ilumino e imenso.
Eis a solução encontrada:
"Manhã"
Meu lume me é
imenso
Grande abraço,
Carlos Eduardo
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ResponderExcluirLindo o poema do Ungaretti.
ResponderExcluirNão conhecia.