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No seu blog, Mariano dedicou a mim a postagem de um trecho do admirável Breviário de decomposição, de Cioran. Fico grato pela homenagem, que me comove, mas sobretudo recomendo aos leitores deste blog que leiam o belíssimo texto de Cioran, no seguinte endereço: http://peneiradorato.blogspot.com/2008/09/brevirio-de-decomposio-cioran.html.
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Antonio,
ResponderExcluirMuito bom o texto. Obrigado pela indicação de um blog tão interessante!
abraço,
lucas
Cícero,
ResponderExcluirOs liames intelectuais que aqui encontramos só nos tornam mais fãs do seu blog!
Felicidades!
Adriano Nunes.
Beneficiado e agradecido pela indicação do texto de Cioran, ocupo outra vez este espaço de comentários do seu Blog, Antonio Cícero, para tornar público mais um fragmento de livro inédito.
ResponderExcluirProcedo desta forma por entender que este é o momento adequado, o lugar certo e a melhor maneira de ressaltar a importância da questão tratada pelo filósofo romeno.
Eis:
É pretensão de sofrer pouco e de que tudo lhes custe o mínimo esforço possível o que muitos denominam fé ou confiança em Deus. É compreensível que a elas se recorra eventual e temporariamente, mas é imprescindível ter em mente que constitui dever de cada um aperfeiçoar-se a ponto de tornar até Deus dispensável.
AMADO CÍCERO,
ResponderExcluirSEGUE UM TEXTO DO LIVRO O ANTI-CRISTO, DE NIETZSCHE:
"No cristianismo, nem a moral nem a religião têm qualquer ponto de contado com a realidade. São
oferecidas causas puramente imaginárias (“Deus”, “alma”, “eu”, “espírito”, “livre arbítrio” – ou
mesmo o “não−livre”) e efeitos puramente imaginários (“pecado”, “salvação”, “graça”, “punição”,
“remissão dos pecados”). Um intercurso entre seres imaginários (“Deus”, “espíritos”, “almas”); uma
história natural imaginária (antropocêntrica; uma negação total do conceito de causas naturais); uma
psicologia imaginária (mal−entendidos sobre si, interpretações equivocadas de sentimentos gerais
agradáveis ou desagradáveis, por exemplo, os estados do nervus sympathicus com a ajuda da linguagem
simbólica da idiossincrasia moral−religiosa – “arrependimento”, “peso na consciência”, “tentação do
demônio”, “a presença de Deus”); uma teleologia imaginária (o “reino de Deus”, “o juízo final”, a “vida
eterna”). – Esse mundo puramente fictício, com muita desvantagem, se distingue do mundo dos sonhos;
o último ao menos reflete a realidade, enquanto aquele falsifica, desvaloriza e nega a realidade. Após o
conceito de “natureza” ter sido usado como oposto ao conceito de “Deus”, a palavra “natural”
forçosamente tomou o significado de “abominável” – todo esse mundo fictício tem sua origem no ódio
contra o natural (– a realidade! –), é evidência de um profundo mal−estar com a efetividade... Isso
explica tudo. Quem tem motivos para fugir da realidade? Quem sofre com ela. Mas sofrer com a
realidade significa uma existência malograda... A preponderância do sofrimento sobre o prazer é a
causa dessa moral e religião fictícias: mas tal preponderância, no entanto, também fornece a fórmula
para a décadence..."
UM DIA CHEIO DE FILOSOFIA E POESIA!!!FELICIDADES!!!
ADRIANO NUNES.
Olá Antônio, gosto muito do seu blog. Deixo aqui meu endereço:
ResponderExcluirwww.ivanadebertolis.blogspot.com
Um abraço.
ESTIMADO CÍCERO,
ResponderExcluirHOJE DEIXEI A PREGUIÇA DE LADO E FIZ UM BLOG: astripasdoverso.blogspot.com ! Obviamente também inaugurei o mesmo em sua homenagem! Se tiver um tempinho dá uma passadinha lá!
Um abraço de um amigo que te admira!
ADRIANO NUNES, MACEIÓ/AL.
ANTONIO CICERO,
ResponderExcluirObrigado pela visita e postagem!!!
Adriano Nunes.
Sempre por aqui, refinando a atenção com sua generosidade.
ResponderExcluirAbraço,
Mariano
Excelente indicação de leitura. E um elogio pertinente ao filósofo.
ResponderExcluirObrigado pela dica e parabéns ao Mariano do Peneira do Rato pela flexada certeira.
Caro Cícero,
ResponderExcluirSei que você é uma pessoa extremamente ocupada, mas se sobrar-te um minuto, daí-me a alegria de uma resposta nobre...
O que você acha da obra de Juó Bananere?
PS- sei que a pergunta está fora de contexto...mas é que este autor é uma incognita para mim...
De qualquer forma, agradeço.
Edson,
ResponderExcluirFrancamente nunca li direito o Juó Bananere.
Abraço
Adriano,
ResponderExcluirFui ao seu blog. Muito obrigado pela homenagem.
Grande abraço
CICERO,
ResponderExcluirSempre grato! Ontem adquiri o livro Cinemateca de Eucanaã Ferraz: que preciosidade! E imediatamente postei uma poesia dele em meu blog: "sumário".
Grande abraço e não deixe de passar lá quando puder!
ADRIANO NUNES, MACEIÓ/AL.
Fui até lá ler o texto indicado. Sim, decerto o "niilismo" lá apregoado, numa escrita triste mas deliciosamente poética, é, antes de mais nada, "afirmação vital"!... Mas fiquei pensando, também, na diferença entre a "fé que paralisa" e o "entusiasmo que instiga"... a pensar, viver, voar, e não abrir mão de nossos desejos, sejam estes loucos ou fadados ao fim... Abraços alados!
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