Poema de Salvatore Quasimodo; tradução de Geraldo Holanda Cavalcanti:
La muraglia
E già sulla muraglia dello stadio,
tra gli spacchi e i ciuffi d’erba pensile,
le lucertole guizzano fulminee;
e la rana ritorna nelle rogge,
canto fermo alle mie notti lontane
dei paesi. Tu ricordi questo luogo
dove la grande stella salutava
il nostro arrivo d’ombre. O cara, quanto
tempo è sceso con le foglie dei pioppi,
quanto sangue nei fiumi della terra.
A amurada
E já na amurada do estádio,
entre fendas e tufos de erva pênsil,
as lagartixas correm como raios;
e a rã retorna às águas dos canais,
canto-chão das minhas noites distantes
de aldeia. Tu recordas este sítio
onde Vênus saudava nosso encontro
de sombras. Ó querida, quanto tempo
com as folhas dos álamos se foi,
quanto sangue pelos rios da terra.
De: QUASIMODO, Salvatore. Poesias. Edição bilingüe. Seleção, tradução e notas de Geraldo Holanda Cavalcanti. Rio de Janeiro: Record, 1999, p.142-43.
Lindo poema. Linda tradução.
ResponderExcluirMarcelo Diniz
Hoje 20 de Agosto, dia em que passa mais um aniversário do poeta, relembrei este facto no meu blog transcrevendo os poemas que aqui encontro. É feita a devida referencia à fonte.Espero que não se importe.
ResponderExcluirlooking4good,
ResponderExcluirLonge de me incomodar, fico feliz com sua iniciativa de homenagear Quasimodo, usando os poemas que aqui postei.
Abraço
looking4good,
ResponderExcluirLonge de me incomodar, fico feliz com sua iniciativa de homenagear Quasimodo, usando os poemas que aqui postei.
Abraço