MARAMAR
Se tu queres amar,
procura logo o mar.
Ali enlaça o corpo
salgado noutro corpo.
No azul esquecimento
das águas, vai sedento
beber a luz da carne,
o gozo a pino e a tarde.
Tenta imitar a teia
das ondas e marés.
Dança na branca areia.
Outro será quem és.
De: ESPÍNOLA, Adriano. Praia provisória. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006, p.16.
há no amor um movimento
ResponderExcluiro calor de vários dias e momentos
quando brota a flor mais bela
cultivada nas delícias
dia e noite
em meio ao frio
aonde há neve
no deserto
embora no amor não haja
nunca
o deserto
uau, que delícia!
ResponderExcluirvontade de correr pro mar agora (rs)!
aliás, amanhã eu não trabalho, tenho folga, e penso em ir à praia. hummm (rs)...
(ah, se eu fosse marinheiro...)
adorei, cicero!
beijim salgadim n´ocê!
Opa!
ResponderExcluirPassando por aqui...
Abraços do *CC*
P.S: enviarei os livros, novamente.
muito belo esse poema!
ResponderExcluirCecília
ResponderExcluirhaverão outras viagens
por dentro desta
(imensa)
que fazemos.
A beleza está no mundo.
ResponderExcluirA contra gosto, um dia, irei embora.
É uma senhora.
É um menino.
Uma menina.
Fio do destino.
Estrela que cintila
entre um olhar e outro,
entre a paixão e a entrega,
entre o sentido e o que se diz.
Amor:
segredo a céu aberto,
em quartos úmidos,
calor.
O amor se compara mesmo com o mar,tal às ondas, o amor vem e vai e dura apenas o tempo necessário para apagar marcas antigas,seja na areia,seja no coração.
ResponderExcluirBelo poema, não resta dúvida. Mas eu, cá do meu jeito, creio o mar ser traiçoeiro, à sabor das marés e das luas. Melhor amor terra, que finca pé e só racha em terremoto.
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