29.9.10

Wilson Luques Costa: "O poeta de Ascurra"




O poeta de Ascurra

Vendeu papiros do egito nas praças
Lá vilipendiaram seu labor
Em pergaminhos fez versos/palavras
Dos óstracos se fez perguntador
Da antiga grécia veio e de estrelas mortas
Foi de seus livros um mau vendedor
Gritaram pueril louco pateta
Um vate sofredor o fazedor
Sonhos belos fez em áspero lito
Visitou deus pã baco e velhos mitos
Para que lhe viesse um lindo verso
Escrito num soneto ouro em papiro
Sonhou conhecer os faraós ciro
Cantou baladas odes e diversos
Nas ruas andou só foi grã-poeta



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9 comentários:

  1. Vim ler e convidar-te a seguirmos nos blogs para facilitar nossas leituras e interações
    Abrass
    Sigamos aqui

    http://josemariacostaescreveu.blogspot.com

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  2. maravilha , seus poemas se tiver um tempinho leia meu blog

    www.obarulhodosilencioeoutrosruidos.blogspot.com

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  3. Esse poema é bem legal! Bem diferente e exótico. Fora do padrão. Coisa rara, não olha para o próprio umbigo. Já roubei para o meu blog. Parabéns Wilson. Parabéns Cícero!

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  4. Cícero:
    Ascurra eu sei onde é: fica em Santa Catarina. O que não sei é quem é Wilson Luques. Agora acho esse desconhecimento horrível!

    Um beijo carinhoso.
    Maria Duarte Guerra

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  5. Flores

    O horizonte encurta as palavras
    Elas ficam sufocadas
    Mas as flores
    Ah, as flores
    Gostam é da madrugada
    Exalam seus perfumes
    Feito vagalumes
    Levam qualquer menino ao desatino
    Azaléias, rosas, papoulas
    Infinitude, plenitude
    Ponte
    Para além do horizonte

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  6. Cícero,
    Eu fui xeretar no Google sobre o "Poeta de Ascurra", e vi alguns sites relacionando-o com um poeta já falecido (e para mim, até então desconhecido) chamado Vicente Cechelero.
    É ele o homenageado ?
    Abraço,
    JR.

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  7. João Renato,

    Sim, segundo me disse o Wilson.

    Abraço

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  8. Prezado Antonio Cicero,

    Permita-me agradecer ao site Pandorama, e a todos que puderam brindar-me com a leitura do poema. Tenho também um agradecimento especial a Maria Duarte Guerra que me presenteou com um outro poema, ao citar-me de forma tão incentivadora e carinhosa em seu blog.

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