30.5.16

Friedrich Hölderlin: "Abbite" / "Perdão!": Paulo Quintela

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Perdão! Santa criatura! Tantas vezes em ti perturbei A dourada paz dos deuses, e das mais secretas, Das mais fundas dores da vida Mu...
27.5.16

Nelson Ascher: "Vale tudo"

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Vale tudo Quando nada mais nos resta vale tudo pois se tudo mais vai sempre dar em nada nada mais nos vale salvo tentar tudo ...
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25.5.16

Manuel António PIna: "Amor como em casa"

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Amor como em Casa Regresso devagar ao teu sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que não é nada comigo. Distraído percorro o ...
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23.5.16

Francisco Alvim: "Revolução"

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REVOLUÇÃO Antes da revolução eu era professor Com ela veio a demissão da Universidade Passei a cobrar posições, de mim e dos outros ...
18.5.16

Carlos Nejar: "Canção do cego barqueiro"

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Canção do cego barqueiro Orelha vasta de água, o que escutas vem de onde? Orelha de céu chegado; caracol de vogais, rio, o que es...
15.5.16

Federico García Lorca: "Se ha quebrado el sol" / "Partiu-se o sol": tradução de William Agel de Melo

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          Partiu-se o sol           Partiu-se o sol           entre nuvens de cobre. Dos montes azuis chega um ar sonoro.          ...
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12.5.16

Christovam de Chevalier: "Ofício 2"

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Ofício 2 Página em branco lida em voz alta. O poema é, no entanto invisível esmeralda. Sem escada de incêndio que lhe indique a ...