O poema. I
Um poema como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta
[noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de
[poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.
O poema. 2
O poema é uma pedra no abismo,
O eco do poema desloca os perfis:
Para bem das águas e das almas
Assassinemos o poeta..
QUINTANA, Mário. "O poema. I"; "O poema. II". In: BANDEIRA, Manuel. "Antologia". In:
Apresentação da poesia brasileira, seguida de uma antologia. São Paulo: Cosanaify, 2009.
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