Martim-pescador
Virgens de voz de mel
tão alta e clara,
meus membros já não podem transportar-me.
Ah quem me dera ser, ah quem me dera,
um martim-pescador,
a voar, de coração sem medo,
junto aos alcíones por sobre a flor das ondas,
o próprio pássaro da primavera,
de cor purpúrea como o mar.
ALCMÃ. "Martim-pescador". In: RAMOS, Péricles Eugênio da Silva (organizador e tradutor). Poesia grega e latina. São Paulo: Cultrix, 1964.
Cicero,
ResponderExcluirbelíssimo! Aqui, o fragmento 26 original:
Malcolm Davies, ed., Poetarum Melicorum Graecorum Fragmenta, Vol. I. Oxford: Oxford University Press, 1991, p. 76:
οὔ μ᾿ ἔτι, παρϲενικαὶ μελιγάρυεϲ ἱαρόφωνοι,
γυῖα φέρην δύναται· βάλε δὴ βάλε κηρύλοϲ εἴην,
ὅϲ τ᾿ ἐπὶ κύματοϲ ἄνθοϲ ἅμ᾿ ἀλκυόνεϲϲι ποτήται
νηδεὲϲ ἦτορ ἔχων, ἁλιπόρφυροϲ ἱαρὸϲ ὄρνιϲ.
Beijos,
Adriano Nunes
Cicero:
ResponderExcluirSegue o link de um poema que escrevi há algum tempo, para sua apreciação. Forte abraço de um grande admirador do seu trabalho.
https://nsantand.wordpress.com/2016/05/08/nelson-santander-singularidade-2/
Obrigado, Adriano!
ResponderExcluirEu gostaria de saber como é que você consegue postar textos em caracteres gregos. Não tenho conseguido fazer isso, pois não vejo fonte grega disponível na página de composição de postagens.
Abraço