Palavras
Sentas-te ainda à mesa – escreves
palavras tão compactas, tão opacas
como a luz que te cega. Cada dia
promete o infinito em meia dúzia
de palavras – o amor,
a vida, o tempo, a morte, a esperança,
o coração. Repete-as,
repete-as muitas vezes em voz alta
e escuta a sua música
até não quererem dizer nada.
AMARAL, Fernando Pinto do. "Palavras". In:_____.
Pena suspensa. Lisboa: Dom Quixote, 2004.
Cicero,
ResponderExcluirobrigado por postar esse belo poema!
Abraço forte,
Adriano Nunes