Outro dia
A
luz era variável e branda,
sem
tirar nem por.
E
o rio corria lento atrás das casas,
só
faltava falar.
Sem
tirar nem por.
Cedinho,
as costureiras,
gente tão mansa e afável,
passavam,
entristeciam a alva em surpresa.
E a poesia era desnecessária.
ALMINO, José: "Outro dia". Inédito.
Que poema manso e bom! Sou fã da poesia do José Almino e torço para um novo livro.
ResponderExcluirObrigada, Cicero, por publicá-lo.
Parabéns!
Paula Padilha
Paula,
ResponderExcluirtambém sou fã da poesia do José Almino e torço para que o novo livro não demore a sair.
Abraço
eu gosto muito da poesia do José Almiro, demorei a conhecer mas agora já faz parte dos poetas que leio :)
ResponderExcluir:)
abraço.
Gostei muito desse poema do Almino.
ResponderExcluirMárcia Cavalcanti