Não sei o quanto de mim sou mulher
Não sei o quanto de mim sou mulher
Se na lágrima que deita calada
numa manhã cinzenta
Se na inconstância do desejo
que nuveia a tristeza
Não sei o quanto de mim sou mulher
Se no querer-me livre
assim como os outros
Se no querer-me onipresente
assim como Ele
Não sei...
Sei que de tanto gostar
carregá-la em mim
faz-me feliz
CABÚS, Ricardo. Cacos inconexos. Maceió: Instituto Lumeeiro, 2010.
Cicero,
ResponderExcluirque belo poema! Viva! A sua estada aqui foi demais! Que saudade finca-se em meu coração, amigo dileto!
Abraço forte,
Adriano Nunes
Adriano,
ResponderExcluirtambém adorei Maceió e adorei conhecê-lo pessoalmente!
Grande abraço
Cicero,
ResponderExcluirQue bom encontrar um dos meus "Cacos Inconexos" por aqui. Forte abraço.
Parabéns calorosos pelos seus "Cacos", caríssimo Ricardo!
ResponderExcluirAbraço
Bello poema
ResponderExcluirMaravilhoso!!! Parece que estou lendo aqueles momentos de crises existenciais, em que eu não sei se sou a mulher que quero ser ou a que me cobram. E desse duelo surdo, tenho sempre a impressão de que manifesta-se uma terceira mulher: a conciliadora que nada concilia.Estou aqui delirando. Amei!
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