Epigrama
Enche o teu copo, bebe o teu vinho,
enquanto a taça não cai das tuas mãos...
Há salteadores amáveis pelo teu caminho.
Repara como é doce o teu vizinho,
repara como é suave o olhar do teu vizinho,
e como são longas, discretas, as suas mãos...
CARVALHO, Ronald de. "Epigrama". In: BANDEIRA, Manuel (org.).
Apresentação da poesia brasileira. São Paulo: Cosacnaify, 2009.
Cicero,
ResponderExcluirbelo poema! Aqui, um poema que fiz para você:
"Em que o sonho se desconhece" - Para Antonio Cicero
Vivo de alegrias se escrevo
E, de tédio, por ser eu mesmo.
Não sei mais o que ainda quero:
Propago em mim esse mistério.
Canto as horas e o mundo penso...
Que resta do raro momento
Em que o sonho se desconhece
Sonho e salta de vez à verve?
Por tudo, dai-me um outro verso,
Ó musas, dai-me o etéreo templo
Do que é eterno, o entendimento,
Por tudo, dai-me todo verso!
Abraço forte,
Adriano Nunes
Bonito, Adriano!
ResponderExcluirParabéns e obrigado.
Abraço