Schlußstück
Der Tod ist groß.
Wir sind die Seinen
lachenden Munds.
Wenn wir uns mitten im Leben meinen,
wagt er zu weinen
mitten in uns.
Conclusão
A Morte é grande.
Nós, sua presa,
vamos sem receio.
Quando rimos, indo, em meio à correnteza,
chora de surpresa
em nosso meio.
RILKE, Rainer Maria. "O livro de imagens"/"Das Buch des Bilders". In: CAMPOS, Augusto.
Coisas e anjos de Rilke. Perspectiva: 2001.
Curto e grosso!
ResponderExcluirGostei...
Abraço Antonio,
do Felipe.
Cicero,,
ResponderExcluirdemais! Grato por compartilhar!
Abraço forte,
Adriano Nunes
A tradução ficou muito bem feita, o Augusto de Campos é muito bom mesmo, melhor que isso só deixando em alemão!
ResponderExcluirÉ a vida, fazer o quê ???
ResponderExcluirRemar contra ???
Temos que simplesmente entende-la e vivê-la.
Muito obrigado por este poema!
Abraços Carlos
Caro Cicero,
ResponderExcluirI
O que vejo, já vi-
vi e jamais revi-
verei.
II
Se eu caminhasse para o futuro,
avistaria sua face, prometida noiva.
Entanto, a cachoeira é o mundo
e o homem à beira não vê nada além do seu próprio abismo.
Às minhas costas o futuro caminha,
que de imprevisível, amontanhado imagino-o.
— Vindo do limbo, o véu levanta:
rosto da esperança deslindo —.
Mas nenhuma imagem impossível é tanta
quanto o rio que sou e em mim termino
nascer do vazio onde eu mesmo me abismo.
Abraço,
Erick