30.12.12
José Martí: "Si ves un monte de espumas" / "Se vês um monte de espumas": trad. Antonio Cicero
Si ves un monte de espumas,
Es mi verso lo que ves,
Mi verso es un monte, y es
Un abanico de plumas.
Mi verso es como un puñal
Que por el puño echa flor:
Mi verso es un surtidor
Que da un agua de coral.
Mi verso es de un verde claro
Y de un carmín encendido:
Mi verso es un ciervo herido
Que busca en el monte amparo.
Mi verso al valiente agrada:
Mi verso, breve y sincero,
Es del vigor del acero
Con que se funde la espada.
Se vês um monte de espumas,
É o meu verso que vês
Ele é um monte ou talvez
Um leque feito de plumas
Meu verso é como um punhal
Que pelo punho põe flor;
Meu verso é um provedor
De uma água de coral.
Meu verso é de um verde claro
E de um carmim acendido;
Meu verso é um cervo ferido
Que busca no monte amparo.
Meu verso ao valente agrada:
Meu verso, breve e sincero,
É do vigor do aço fero
Com que se funde a espada.
MARTÍ, José. "Si ves un monte de espumas". In: OCA, Francisco Montes de. Ocho siglos de poesía en lengua española. Mexico: Porroa, 1974.
Cicero,
ResponderExcluirfeliz 2013, paz e luz! Que tudo de delicioso, poético e filosófico ocorra em sua vida! Amo-o!
Abraçaço,
Adriano Nunes
Muito obrigado, Adriano! Feliz ano novo e tudo de bom para você também!
ResponderExcluirAbraçaço
Coisa linda esse verso! Que 2013 tenhamos versos espumosos de tanta beleza como essa peça de Jose Marti e é claro a sensibilidade de Antonio Cicero!! beijos de poesia.
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