Imaginei-te Vindo a mim Como uma cotovia E eu não te via Imaginei-te como Uma serenata Seus cabelos ao vento Esvoaçantes Compridos e arremetidos Entre os lírios E seu olhar doce A imaginar entre olhar E eu te via Pelas escadas rotas rotas Ah, esse nervo de aço Coração no descompasso Vês, é a hora tardia? Já passa do meio-dia? O vento atravessa Deixando sua palma Sofro contudo Não fico mudo.
Imaginei-te
ResponderExcluirVindo a mim
Como uma cotovia
E eu não te via
Imaginei-te como
Uma serenata
Seus cabelos ao vento
Esvoaçantes
Compridos e arremetidos
Entre os lírios
E seu olhar doce
A imaginar entre olhar
E eu te via
Pelas escadas rotas
rotas
Ah, esse nervo de aço
Coração no descompasso
Vês, é a hora tardia?
Já passa do meio-dia?
O vento atravessa
Deixando sua palma
Sofro contudo
Não fico mudo.
Que beleza, Cícero! A resistência dessa lira ressoa longe.
ResponderExcluirValeu mesmo!
Abraço.
Jefferson
Às vezes a lira deve cantar outros temas, mas é óbvio que sua vocação natural é o amor. Ficou muito lindo!
ResponderExcluirQue bom ter você para nos revelar essas lindezas, grata.
ResponderExcluirCris Dias