BLOG DE ANTONIO CICERO:
poesia, arte, filosofia, crítica, literatura, política
5.1.12
Gastão Cruz: "Ramo"
Talvez eu não consiga quanto amo
ou amei teu ser dizer, talvez
como num mar que tu não vês
o meu corpo submerso seja o ramo
final que estendo já não sei a quem
CRUZ, Gastão. A moeda do tempo e outros poemas. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2009.
Ao encontrar-te Terei nascido E a dor De nunca ter vivido Explodirá Algemadas minhas veias Despedaçadas teias Entre a fronteira-linha E o diáfano ser Que se adivinha Eu cá almejo um enlevo, Arrebatamento bela ave que voa tão alto Renascerá Na tua voz de contralto
Contralto
ResponderExcluirAo encontrar-te
Terei nascido
E a dor
De nunca ter vivido
Explodirá
Algemadas minhas veias
Despedaçadas teias
Entre a fronteira-linha
E o diáfano ser
Que se adivinha
Eu cá almejo um enlevo,
Arrebatamento
bela ave que voa tão alto
Renascerá
Na tua voz de contralto
sobre
ResponderExcluirsub
viventes
do amor.
Lindo!
Abraços.
Jefferson.