5.1.12

Gastão Cruz: "Ramo"




Talvez eu não consiga quanto amo
ou amei teu ser dizer, talvez
como num mar que tu não vês
o meu corpo submerso seja o ramo
final que estendo já não sei a quem




CRUZ, Gastão. A moeda do tempo e outros poemas. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2009.

2 comentários:

  1. Contralto


    Ao encontrar-te
    Terei nascido
    E a dor
    De nunca ter vivido
    Explodirá
    Algemadas minhas veias
    Despedaçadas teias
    Entre a fronteira-linha
    E o diáfano ser
    Que se adivinha
    Eu cá almejo um enlevo,
    Arrebatamento
    bela ave que voa tão alto
    Renascerá
    Na tua voz de contralto

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  2. sobre
    sub
    viventes
    do amor.

    Lindo!
    Abraços.
    Jefferson.

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