O poeta ezra pound desce aos infernos
não para o limbo
dos que jamais foram vivos
nem mesmo
para o purgatório dos que esperam
mas para o inferno
dos que perseveram no erro
apesar de alguma contrição
tardia e da silente senectude
- diretamente com retitude -
o velho ez
já fantasma de si mesmo
e em tanta danação
quanto fulgor de paraíso
CAMPOS, Haroldo de.
Crisantempo: no espaço curvo nasce um. São Paulo: Perspectiva, 2004.
Olá, Antonio Cicero
ResponderExcluirAdorei o poema...muito bom!
Um ótimo final de ano.
beijo
Rosane
Obrigado, Rosane.`
ResponderExcluirÓtimo final de ano e ótimo ano novo para você também!
Beijo
Here or not here,
ResponderExcluirHaroldo de Campos ?
Deslumbrante poesia!
Cicero,
ResponderExcluirLindo! Amo esse poema! Deixo aqui um poema meu:
"Menelau"
Esqueça tudo
O que você imagina e
Vire a página
Vire a página
Vire a página
Vire a página
Vire a página e
Aquela mágoa apague
Aquela mágoa apagu
Aquela mágoa apag
Aquela mágoa apa
Aquela mágoa ap
Aquela mágoa a
Aquela mágoa
Aquela mágo
Aquela mag
Aquela ma
Aquela m
Aquela
Aquel
Aque
Aqu
Aq
A
Abraço forte,
Adriano Nunes
Adriano, que legal esse seu "Menelau"!
ResponderExcluirCORRIGINDO :
ResponderExcluirThere or there aren't ,
Haroldo de Campos ?
Cicero,
ResponderExcluirMeu amado amigo,
que em 2012, tudo de ótimo ocorra para você e para os seus. Paz e luz, felicidade plena, filosofia e poesia!
beijo imenso!
Um poema que fiz que expressa o que desejo para todos nós:
"pacote prático para a população"
paciência,
perseverança,
poesia,
prosperidade,
próximas paradas,
planos profícuos,
promessas no peito,
prosa,
pensamentos positivos,
ponderação,
palcos e pré-estreias,
prismas,
pináculos,
pirraças,
portas pro paraíso,
paixões,
paladares precisos,
palavras pra o possível,
pancadas em preconceitos,
propostas, projetos, portentos,
profissões,
profusões,
protestos pró-particular,
polidez,
placidez,
política pró-povo,
polícia pros porcos,
pérolas pros presentes,
palpites,
piscadelas,
passarelas,
pausas,
poentes,
pessoa, pessoas, peixes,
plantas,
pássaros,
películas, pinturas puras,
perguntas,
partidas,
passeios,
paisagens perenes,
partes,
pára-quedas, pára-raios,
pantomimas,
pandeiros,
pupilas,
prazer,
ponte pra paz.
pedras pra quê?
Adriano Nunes
Querido Adriano,
ResponderExcluirObrigado pelo belo poema! Um feliz ano novo para você!
Abraço grande