BLOG DE ANTONIO CICERO:
poesia, arte, filosofia, crítica, literatura, política
16.8.11
Entrevista com Darcus Howe
Agradeço a André Vallias por me ter enviado o link da seguinte, impressionante entrevista com Darcus Howe, que imigrou para Londres há cinquenta anos e lá vive até hoje.
Em 1:27, aparece no vídeo o verbo "condone", que, no contexto, significa "apoiar", mas, na legenda, ele aparece traduzido como "condenar", justamente o sentido oposto. Assim, fica parecendo que o entrevistado está manifestando apoio aos "riots", quando, na verdade, ele está fazendo o contrário: dizendo explicitamente que NÃO os apóia.
É claro que, apesar disso, mais adiante o entrevistado chama os "riots" de "insurreições populares" e os compara com os protestos que ocorrem na Síria, por exemplo, como se eles fossem igualmente legítimos. A meu ver, comparar um país democrático como a Inglaterra com a Síria é um disparate.
começou bem ao pontuar o erro de tradução ( que altera muito pouco o conteúdo da entrevista se vc se atentar),
contudo prefiro colocar como "disparate" o uso de um fato como este(sociologicamente tão explicado) para iniciar uma série de políticas governamentais "neo-giuliani" visando "dar uma solução" a estes "marginais" neste país "democrático" como se pretende.
Talvez esta "democracia" não seja tão "democrática" para com toda a sua população.
Se a comparação entre a Síria e a Inglaterra não fosse um disparate completo, o Darcus Howe já estaria preso ou morto, por causa do que disse na entrevista. Em vez disso, ele recebeu um pedido de desculpas...
Esse vídeo aí do sociólogo não tem nada a ver com o que eu disse. Afirmei e afirmo que comparar Síria com Inglaterra é um absurdo. A prova disso é que, após declarações públicas pró-rioters e anti-polícia, Darkus Howe não foi preso nem morto. Na Síria, críticas ao governo como as que o Howe fez são punidas com prisão e morte. Na Inglaterra, não. É simples assim.
Em 1:27, aparece no vídeo o verbo "condone", que, no contexto, significa "apoiar", mas, na legenda, ele aparece traduzido como "condenar", justamente o sentido oposto. Assim, fica parecendo que o entrevistado está manifestando apoio aos "riots", quando, na verdade, ele está fazendo o contrário: dizendo explicitamente que NÃO os apóia.
ResponderExcluirÉ claro que, apesar disso, mais adiante o entrevistado chama os "riots" de "insurreições populares" e os compara com os protestos que ocorrem na Síria, por exemplo, como se eles fossem igualmente legítimos. A meu ver, comparar um país democrático como a Inglaterra com a Síria é um disparate.
Você, one of us!, não está levando em consideração o fato de que, em relação aos manifestantes, a Inglaterra não era nada democrática.
ResponderExcluirPortanto, a comparação com a Síria é apropriada.
Caríssimo 'one of us!',
ResponderExcluircomeçou bem ao pontuar o erro de tradução ( que altera muito pouco o conteúdo da entrevista se vc se atentar),
contudo prefiro colocar como "disparate" o uso de um fato como este(sociologicamente tão explicado) para iniciar uma série de políticas governamentais "neo-giuliani" visando "dar uma solução" a estes "marginais" neste país "democrático" como se pretende.
Talvez esta "democracia" não seja tão "democrática" para com toda a sua população.
Abraços
O Sr. Darcus Howe não está comparando democracias, mas sentimentos. Sentimentos de insatisfação, de opressão...
ResponderExcluirSe a comparação entre a Síria e a Inglaterra não fosse um disparate completo, o Darcus Howe já estaria preso ou morto, por causa do que disse na entrevista. Em vez disso, ele recebeu um pedido de desculpas...
ResponderExcluirOne of us!, melhor se informar antes, não?
ResponderExcluirUma opinião para vc refletir e tentar entender o que acontece no Reino Unido:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=HI1YSPHVeIA
Esse vídeo aí do sociólogo não tem nada a ver com o que eu disse. Afirmei e afirmo que comparar Síria com Inglaterra é um absurdo. A prova disso é que, após declarações públicas pró-rioters e anti-polícia, Darkus Howe não foi preso nem morto. Na Síria, críticas ao governo como as que o Howe fez são punidas com prisão e morte. Na Inglaterra, não. É simples assim.
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