2.1.11

Jorge Salomão: "osso / ofício"




osso / oficio

na noite escuridão,
escrevo.
silencio,
nenhum sinal,
nada.
amanhecendo,
um corpo escreve
os sonhos


jorge salomão rio 2011

5 comentários:

  1. Arvoredo

    Oh, arvoredo
    De verde e rosa
    Vertido
    Vestido de
    Garrafa e violão
    Sobre o mar
    Oh, arvoredo
    Tão belo e perene
    Na sua nostalgia
    Diga-me se um dia
    Poderei ter enfim
    O que já é parte de mim.

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  2. Querido Cicero,

    só você para nos propiciar essa beleza de Jorge Salomão.

    beijo, feliz 2011,

    Arthur

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  3. Querido Poeta, feliz 2011, e que sigas compartilhando tão boa Poesia, fundamentos para seguirmos escrevendo e te lendo...

    E como acredito que os versos conVersam, mando um poema de meus ossos do ofício que está no livo Postigos.

    PISARES

    Existe um sono a que chamo silêncio

    velho mapa
    de onde voam meus pés
    vento

    em que me espelho momentos

    existe um tempo em que desperto memórias
    terras

    em que calço meus rastros
    fendas
    onde soluço meus ossos.

    Um beijo e gracias por toda a Poesia!!

    Carmen Silvia Presotto.

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  4. Nada melhor para começar 2011, salva Jorge.

    Marco Antonio DePaula

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