Blade Runner Waltz
Em mil novecentos e oitenta e sempre,
ah, que tempos aqueles,
dançamos ao luar, ao som da valsa
A Perfeição do Amor Através da Dor e da
                                        [Renúncia,
nome, confesso, um pouco longo,
mas os tempos, aquele tempo,
ah, não se faz mais tempo
como antigamente
Aquilo sim é que eram horas,
dias enormes, semanas anos, minutos milênios,
e toda aquela fortuna em tempo
a gente gastava em bobagens,
amar, sonhar, dançar ao som da valsa,
aquelas falsas valsas de tão imenso nome lento
que a gente dançava em algum setembro
daqueles mil novecentos e oitenta e sempre.
LEMINSKI, Paulo. La vie en close. São Paulo: Brasiliense, 1991.
Cicero,
ResponderExcluirSalve Leminski! Lindo!
Abração,
Adriano Nunes.
lembranças de um tempo difuso são doces memórias de um esquecimento constante
ResponderExcluirLeminski sempre!
ResponderExcluirDelícia. Leminski é delicioso, comestível.
ResponderExcluirna dança de lembrar num sendo e se sempre. Adorei a leitura. Um abraço.
ResponderExcluirJefferson.
Sem defeitos😌
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