Embora eu tenha tido, na Folha, leitores fieis e de grande qualidade, parece que a quantidade dos mesmos era menor do que a que convém a uma coluna da “Ilustrada”. Em outras palavras, creio que meus artigos eram considerados difíceis e/ou desinteressantes pelo leitor médio.
Por outro lado, fui convidado para escrever artigos eventuais para a "Ilustríssima", coisa que pretendo fazer.
Caro Antonio Cícero,
ResponderExcluirPenso que a Folha de São Paulo ficará assim menos "ilustrada".
Mas espero que os seus artigos vejam a luz do dia através de um outro jornal de referência, no Brasil, em Portugal, ou noutro país desta "aldeia global".
Obrigado.
Domingos da Mota
Muito obrigado, caro Domingos da Mota.
ResponderExcluirAbraço
E eu lamento profundamente. Adorava lê-lo.
ResponderExcluirObrigado, Márcia.
ResponderExcluirDe todo modo, vou escrever outras coisas.
Abraço
É uma pena... ainda bem que poderemos continuar te seguindo aqui pelo blog.
ResponderExcluirFiquei muito triste em saber disso. A primeira coisa que fazia com a Folha de sábado era procurar o seu artigo...Uma pena mesmo.
ResponderExcluirObrigado, eddie e FTB, mas vou continuar a postar textos meus aqui.
ResponderExcluirAbraços
O que aconteceu? Não só aguardava ansioso a leitura quinzenal como guardava cioso o jornal, em pasta própria. Nada contra a nova "ilustrada", cujo texto, ontem, estava muito bom, mas a sua lucidez fará muita falta. Lamento.
ResponderExcluirDavi
Querido Cicero,
ResponderExcluirque pena, sempre que lia o artigo mais recente, esperava curioso pelo seguinte. Mas sei que deve vir coisa boa por aí. E, claro, continue a postar seus textos.
beijo grande,
Arthur
Olha...
ResponderExcluirdizer o quê?
sendo egoísta:
pior para os leitores da "Folha".
Espero que outro jornal compre seu passe.
abraços
Amado Cicero,
ResponderExcluirFiquei indignado com essa notícia. O Brasil acaba de perder o que há de lúcido e racional. Digo o Brasil, porque a Folha de São Paulo é pequena para a sua dimensão e inteligência. Fico imensamente feliz ao saber que sou seu amigo e pósso receber os seus conhecimentos preciosos aqui no blog e através dos emails. Amo-te muito e quero que saiba que em meu coração você sempre estará!
Abraço fraterno,
Adriano Nunes.
Obrigado, Davi.
ResponderExcluirAliás, devo dizer que tenho grande admiração pela Fernanda Torres e acho excelentes os textos dela, que venho acompanhando desde as eleições.
Abraço
Agradeço a Arthur e a Roberto.
ResponderExcluirNa verdade, não pretendo, por enquanto, escrever para jornal nenhum, pois quero terminar algumas obras de mais fôlego que já comecei. Nesse sentido, isso veio a calhar. É claro que isso não me impede de postar algumas reflexões, entrevistas etc. aqui.
Abraços
Muito obrigado, Adriano. É bom ter amigos como você. Mas acho que, no fundo, tudo isso será para o melhor.
ResponderExcluirAbraço
seria cõmico se não fosse trágico.
ResponderExcluirAlgo de muito podre acontece nos porões (ou sótãos) dos grandes jornais. A cultura cada vez mais é relegada a segundo plano. Eu sinto muitíssimo, não por mim - que continuarei a segui-lo onde quer que seja -, mas por aqueles que ficarão privados dos seus textos lúcidos e certeiros. É uma pena!
Cabe a nós, seus leitores, multiplicarmos o alcance deste precioso blog.
forte abraço
Antonio, não deixe de escrever para o blog, já que aqui tem seus leitores também.
ResponderExcluirMais uma prova de que as reflexões (a poesia, a filosofia, ...) estão fora de moda, e os jornais contribuem para isso, de certa forma.
um abraço e continue escrevendo para nós.
Márcio
Não acredito que seu texto seja difícil para o leitor médio, acho que seus textos são muito livres e independentes e por isso não fazem coro com os outros colunistas(muitos deles elitistas) que babam o ovo da Folha de São Paulo.
ResponderExcluirMeu querido Cícero esses grandes jornais são uns babacas e muito medíocres eles é que limitam a cultura dos cidadãos com suas matérias fracas e tendenciosas.
Beijos continuo sua leitora e aluna sempre que puder!!!!! Quem sabe não fazemos uma oficina de como Ler um Poema aqui em Campinas-SP em 2011
Katia Marchese
Adoraria ter um volume com os artigos publicados nesse tempo de FOLHA de São Paulo. Poderia ter o prefácio de Caetano Veloso, que afirmou tempos atrás admirar a coluna de Antonio Cícero: "Em Istambul um jornalista me perguntou qual a manifestação cultural brasileira recente que mais me interessa. Respondi: “os textos do filósofo Antonio Cicero. Seus livros O Mundo Desde o Fim e Finalidades Sem Fim e seus artigos na Folha de São Paulo”.(Veloso, Obra em progresso, 14/8/2008).
ResponderExcluirOlha, realmente é uma notícia doída... Te lemos sempre aqui e de quinze em quinze dias, te lia na Ilustrada, onde guardava com todo carinho os recortes de teus artigos, para mim um material precioso de ensinamentos, trocas, debates.
ResponderExcluirBem, concordo com Domingos, a folha de São Paulo ficará menos ilustrada e tomara que logo surja outro Jornal, mas saibas que aqui estaremos para seguir conVersando.
Um abraço carinhoso.
será q agora sai seu segudno livro de filosofia??? ansioso para lê-lo...
ResponderExcluirum abraço e continuo te lendo aqui e ali.
Agradeço a Fred, Márcio, Katia, Climacus e Carmen Silva pelo estímulo que me dão.
ResponderExcluirAbraços
cicero ,meu caro, we , the happy few, leremos você aqui com o mesmo prazer e entusiasmo. Abração !
ResponderExcluirCaro Antonio Cicero,
ResponderExcluirrecordo de ter saudado a sua coluna, logo que começou a escrever para a Folha de S. Paulo, saudei a iniciativa editorial e fiz uma ligação, que parecia premonitória, com a decadência da imprensa no Brasil: “Fala-se muito, com acerto, em crise e decadência da imprensa, a primeira esfera realmente pública do mundo moderno. A circulação de idéias preparava as barricadas da revolução. No começo histórico da modernidade, no dizer de Hegel, o jornal era uma leitura necessária como o pão matinal, ou de Keynes, que aconselhava aos alunos somente duas leituras, a economia política de Marshall e The Times. Era o suficiente; o excedente, erudição. Por absurdo, acaso fossem vivos, certamente, Hegel e Keynes riscariam os jornais de suas predileções, e talvez recomendassem a navegação em portais da internet. Abusando da imaginação, seria difícil a Sartre, caso vigorasse em 1968 as condições de hoje, sair em praça pública distribuindo em protesto jornais maoístas ou alternativos (La Cause du Peuple e Libération), visto que as idéias alternativas migraram do papel imprenso e das rotativas para o suporte dos bits e dos chips. Enfim, a imprensa tradicional, formadora de opinião pública democrática, infelizmente e sintoma dos tempos, mais parece uma frágil cidadela sitiada por forças poderosas, a exemplo dos próprios interesses corporativos empresariais do ramo, do Estado e do grande capital. Decerto, ainda resta, sem dúvida, vida inteligente na imprensa brasileira, e são bem-vindos os espaços de qualidade nos jornais, como a coluna do filósofo e poeta Antonio Cicero no jornal de Folha de S. Paulo.” É uma pena que seu espaço quinzenal tenha desaparecido, ao menos por enquanto. De todo modo, não é o mais importante. O principal, pelo que anuncia, é que prepara novos trabalhos sistemáticos e novos belos poemas, além, é claro, de fazer a indispensável recolha em livro dos artigos que escreveu na Folha.
Um forte abraço,
Jaldes
Prezado Antonio Cicero,
ResponderExcluirsemente plantada;
terra regada.
Um dia sentirá o sabor do fruto delicioso.
Thê.
uma pena mesmo, cicero. seus artigos, junto com os do pondé (embora tão diferentes), eram os que mais me instigavam e ajudavam a pensar...
ResponderExcluirnão comprarei mais a folha de sábado.
abraço,
rodrigo madeira.
Continuo te acompanhando aqui. Abraço
ResponderExcluirObrigado, Ricardo, Jaldes, Thê, Rodrigo e Cassionei.
ResponderExcluirAbraços
Lamento mucho que te hayan retirado ese espacio. Es absurdo. Como sabes, traduje al menos tres de esos trabajos y aparecieron en uno de los diarios de mayor circulación de México, además de que discutí brevemente en mi tesis de maestría en la UNAM aquel artículo tuyo sobre el constructivismo brasileño.
ResponderExcluirUn abrazo.
Olá Antônio,
ResponderExcluirUma pena não ter mais as suas colunas na Folha. Achavam que elas era difíceis e prolixas? Bem, eu acho que o leitor de jornal "medíocre" tem que ser instado ao exercício crítico-reflexivo que o colunista impõe.
Que bom que escreverá na Ilustríssima, pois o conteúdo piorou signifitivamente desde o fim do caderno Mais!. Ao me ver, os editores aproximaram as pautas do caderno ao cotidiano jornalístico - factual - em detrimento de questões socio-culturais relevantes.
Abraço
É realmente uma pena.
ResponderExcluirComo se mede a popularidade de um colunista? Apenas por emails recebidos, ou eles fazem uma pesquisa antes de tomar a decisão?
Existem leitores silenciosos, e agora me arrependo de não ter escrito ao jornal, manifestando o quanto gostava de seus textos.
Cícero,os periódicos estão cada vez mais superficiais e moribundos, a densidade e a lucidez tão presentes em seus artigos , poemas e ensaios, certamente vai contra a pauta desses jornais.
ResponderExcluirObrigado, Iván. Para mim, foi uma alegria ter tido esses artigos tão bem traduzidos.
ResponderExcluirAbraço
Agradeço as manifestações de bookofyoureason, sabina e vanderlei.
ResponderExcluirAbraços
Caro Cicero, acho lamentavel sua ausência na Folha, e considero uma falta de educação dessa Folha o fato de sequer mencionar o brilhante colunista que vc foi nestes poucos anos, ainda que seus textos possam não agradar ao que quer que demande essa "maioria".Assim vai ficar difícil me manter como assinante,se a pauta do jornal continuar a dar provas de desrespeito para com seus leitores minoritários.Por melhor que seja a nova colunista,o que fica é o vazio que a espessura de seus escritos irá deixar, mesmo prá qualidade do próprio jornal,que sai menor por querer agradar essa maioria.
ResponderExcluirSó espero poder encontrar suas reflexões aqui no blog ou ainda em outro grande jornal.Parabéns e obrigado por seu tempo na folha.
Grande abraço.
Caro Marcello,
ResponderExcluirobrigado pela sua manifestação. Ainda bem que tive leitores como você. Pretendo, sim, publicar outros textos aqui no blog.
Abraço
"A maioria das pessoas quer um entretenimento seguro e amigável. Não desejam que seja um ato de agressão. E quase toda arte, sem seu melhor, é um ato de agressão contra o status quo. Ou seja: está ali para levantar questões, não para fornecer respostas fáceis, simples". (Edward Albee, na mesma FOLHA, 30/12/2010).
ResponderExcluirOLÁ,
ResponderExcluirCONHECI SEU BLOG POR INTERMÉDIO DE UM AMIGO EM COMUM EPIFÂNIO DE CARVALHO,AINDA NÃO LI TODOS SEUS OU QUASE NENHUM POSTs,MAS O QUE ME CHAMOU ATENÇÃO FOI QUANDO ELE ME MOSTROU QUE A LETRA DA MÚSICA "INVERNO" É DE SUA AUTORIA. VENDO ALGUMAS POSTAGENS DE SEUS SEGUIDORES, VI O QUANTO SOU IGNORANTE EM RELAÇÃO AO MUNDO DA CULTURA. IREI LER SUAS POSTAGENS PARA QUE NO FUTURO EU POSSO APRENDER MAIS E FAZER COMENTÁRIOS INTELIGENTES.
UM GRD ABRAÇO.
Seja bem-vinda, Jackie! E diga ao Epifânio que lhe mandei um grande abraço.
ResponderExcluirUm abraço para você também!
Sou um Economista de formação, socialista e amante da filosofia. Recebi com muito pesar sua saída da Folha, apesar de várias discordâncias, respeitava suas posições e as achava sensatas e instigantes. Apesar de preferir o marxismo, não sou sectário e gostava de sua coluna. Pior mesmo para a Folha e seus leitores,forte abraço.
ResponderExcluirAmante da boa reflexão...
Obrigado, Claudiene.
ResponderExcluirAbraço