5.2.10

Johann Wolfgang von Goethe: de "Aphorismen" / "Aforismos"




Quem acusa um autor de obscuridade devia antes espiar seu próprio interior, para ver se lá é mesmo claro: ao crepúsculo, um escrito perfeitamente compreensível torna-se ilegível.


Wer einem Autor Dunkelheit vorwerfen will, sollte erst sein eigenes Inneres beschauen, ob es denn da auch recht hell ist: in der Dämmerung wird eine sehr deutliche Schrift unlesbar.


GOETHE, Johann Wolfgang von. “Über Kunst und Kunstgeschichte. Aphorismen. Freunden und Gegnern zur Beherzigung”. Werke. Bd. 18. Berlin: Directmedia, 1988.

6 comentários:

  1. Cicero,


    Maravilhoso!




    Grande abraço,
    Adriano Nunes.

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  2. Antes de tudo, o kháos (Hesíodo, Teogonia).

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  3. Caro Cicero,

    Isso condiz perfeitamente com o meu "ler no escuro"... A grandeza do que é lido nunca é questionada(por mim), mas, sim, a luz que está dentro de mim e que, por vezes, não é capaz de iluminar textos límpidos como a Crítica da Razão Pura ou O mundo como Vontade e Representação...Leio-os no mais absoluto escuro, mas no meu escuro, eles brilham feito estrelas...
    abraço.

    Zé Ninguém.

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  4. Nau

    À beira do mar
    Com gula de ar
    Fico a cismar
    “Casa de ferreiro,
    Espeto de pau”
    Mas sigo a marola
    Dessa hora
    Procuro e vejo
    A nau.

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  5. Que beleza, Cicero! Valeu pelo fragmento. Excelente postagem.

    Um abraço.


    Jefferson

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