Quem acusa um autor de obscuridade devia antes espiar seu próprio interior, para ver se lá é mesmo claro: ao crepúsculo, um escrito perfeitamente compreensível torna-se ilegível.
Wer einem Autor Dunkelheit vorwerfen will, sollte erst sein eigenes Inneres beschauen, ob es denn da auch recht hell ist: in der Dämmerung wird eine sehr deutliche Schrift unlesbar.
GOETHE, Johann Wolfgang von. “Über Kunst und Kunstgeschichte. Aphorismen. Freunden und Gegnern zur Beherzigung”.
Werke. Bd. 18. Berlin: Directmedia, 1988.
Cicero,
ResponderExcluirMaravilhoso!
Grande abraço,
Adriano Nunes.
Antes de tudo, o kháos (Hesíodo, Teogonia).
ResponderExcluirCaro Cicero,
ResponderExcluirIsso condiz perfeitamente com o meu "ler no escuro"... A grandeza do que é lido nunca é questionada(por mim), mas, sim, a luz que está dentro de mim e que, por vezes, não é capaz de iluminar textos límpidos como a Crítica da Razão Pura ou O mundo como Vontade e Representação...Leio-os no mais absoluto escuro, mas no meu escuro, eles brilham feito estrelas...
abraço.
Zé Ninguém.
Que máximo!!!
ResponderExcluirNau
ResponderExcluirÀ beira do mar
Com gula de ar
Fico a cismar
“Casa de ferreiro,
Espeto de pau”
Mas sigo a marola
Dessa hora
Procuro e vejo
A nau.
Que beleza, Cicero! Valeu pelo fragmento. Excelente postagem.
ResponderExcluirUm abraço.
Jefferson