Quem não se sinta herdeiro até dos seus adversários intelectuais não recolhe senão parte de sua herança.
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Nada que tenha valor se distingue do que não o tem senão pelo próprio valor.
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Os filósofos costumam influir mais com o que parecem ter dito que com o que na verdade disseram.
DÁVILA, Nicolás Gomez.
Sucesivos escolios a un texto implícito. Barcelona: Áltera, 2002.
"Thy Friendship oft has made my heart to ache/
ResponderExcluirDo be my Enemy for Friendships sake". William Blake
esse caiu como uma luva hein!
ResponderExcluirGostei do terceiro aforismo.
ResponderExcluirNietszche precatava-nos em relação "ao filósofo apanhado nas teias da linguagem" mas, em boa verdade, devemos precaver-nos sim contra o "intérprete preso nas teias da linguagem",contra o hermeneuta a debater-se com o cânone filosófico,uma herança textual interminável e o seu próprio filologismo (doença cavilosa!) Muita filosofia não é senão isto.
Parabéns pelo blog!
Rosa
ResponderExcluirVê como é bela a rosa
E mais que bela quimera
Construída pouco a pouco
Pela razão natural
Muito além do bem e do mal
Até tão alto
Que o peito salta em sobressalto
E tudo que é são
Dobra-se a ela
Rosa, rosa, toda prosa
Alegre e cheirosa
Cicero,
ResponderExcluirMuito bom! Grato!
Abração,
Adriano Nunes.
Caro Cicero,
ResponderExcluirElegante e necessária postagem.
PS: sugiro que você utilize mais a sua terceira regra sobre a moderação de comentários (evite estas pedras inúteis do caminho, pois contamos com a longevidade do "Acontecimentos")
Abraço.
Cicero,
ResponderExcluirUm poema:
"Finjo caber no sonho" - Para Mariano.
Sempre quis ter o mundo
Nas mãos, ganhar a vida
De uma vez. De partida,
Com um susto profundo,
Joguei-me às avenidas,
Aos prédios do futuro,
No itinerário escuro
De passagens perdidas,
Tentando-me salvar
Da rotina do lar.
Afastei-me de mim,
Pela rota sem fim
Dessa realidade.
Ah! Que alegria aflora
Nas pessoas lá fora!
Que vontade me invade
De sumir por aí,
Sem de mim mais saber!
Ai, quanto bel prazer
Tive que reprimir
Dentro do coração!
Finjo caber no sonho
Infindo em que me ponho.
Ai, que forte emoção!
Movimenta o meu ser
Essa imensa esperança
Que à socapa me lança
A tudo que hei de ser.
Deverei quem eu sou
Àquela idéia bela,
Àquele cego vôo,
Rente à minha janela.
Grande abraço,
Adriano Nunes.
Construir o humano
ResponderExcluirEncontrar planos ao abandono
Destilar terceiras às intenções desperdiçadas
Casos não estudados
Falidos orgânicos
A terra sobre o barro
Mangueados encontros de laços submetidos
A razão sem destino
O espiar por trás
Ao conforto dos sentidos
Ao caos
Iana Motta
www.maisaqui.wordpress.com
Cicero, ESte TEXTO nÃO É PARA POSTAR!!
ResponderExcluirlembrando uma conversa que tivemos em lisboa, pela altura do referendo sobre o aborto, informo (mas já deves saber) que tu e o marcelo já podem vir casar a Portugal! é só dizer, que eu organizo a festa!
mas os casais do mesmo sexo não têm direito a adoptar e, assim, retirou-se uma discriminação e introduziu-se outra... é o socialismo que temos, infelizmente. mas, tenho confiança, também isso será corrigido um dia.
abraço gd,
F.
cicero,
ResponderExcluirnem li os comentários sobre a última postagem, na verdade, ainda não li o seu artigo, mas, por aqui, já percebi que o texto anterior deu pano pra manga.
lerei as suas linhas hoje!
de qualquer modo, achei ótimo esta sua postagem, bem pertinente aos entraves do bom entendimento.
beijo, lindão!
Cicero,
ResponderExcluirUm poema:
"De grafite, alegria"
Nesse céu de grafite,
Abriguei outro fim
De tarde, uma alegria
Em mim, talvez um arco
Íris da cor da vida -
É que fiz um poema.
Grande abraço,
Adriano Nunes.
O Gómez Dávila é um autor penetrante e espirituoso. Lembra um pouco o britânico Chesterton e o nosso Nelson Rodrigues ["O artista tem que ser gênio para alguns e imbecil para outros. Se puder ser imbecil para todos, melhor ainda."], todos católicos. Gostaria de saber se existe algum pensador de esquerda equivalente a eles... Não estou de gozação! Abraços, edg
ResponderExcluirO Gómez Dávila é um autor penetrante e espirituoso. Lembra um pouco o britânico Chesterton e o nosso Nelson Rodrigues ["O artista tem que ser gênio para alguns e imbecil para outros. Se puder ser imbecil para todos, melhor ainda."], todos católicos. Gostaria de saber se existe algum pensador de esquerda equivalente a eles... Não estou de gozação! Abraços, edg
ResponderExcluirAntônio Cícero,
ResponderExcluirComo sempre: postagem mt interessante!!!
Abraços!!!