.
Tem razão o senhor quando nota
que todo poeta é idiota,
mas quem o conhece completa:
nem todo idiota é poeta.
Outra versão:
Tem razão o senhor, que constata
que todo poeta é pateta;
mas quem o conhece arremata:
nem todo pateta é poeta.
Sir, I admit your general rule
that every poet is a fool:
but you yourself may serve to show it
that every fool is not a poet.
Epigrama atribuído ora a Alexander Pope, ora a Matthew Prior, ora a Samuel Coledrige.
Rsrsrs... Admirável.
ResponderExcluirLonge de mim querer dizer que se trata da mesma coisa, mas para mim foi impossível não lembrar de "From a letter from Lesbia", de Dorothy Parker - aqui já postado.
Obrigado por mais essa pérola, Cicero.
Abraço.
Aeta.
Variação menor:
ResponderExcluirTem razão o senhor, que percebe
que todo poeta é da plebe;
mas quem o conhece já sabe:
nem toda plebe é poeta.
Abraço,
w.m.carvalho
http://esquinasludicas.blogspot.com/
Antonio, tb não resisti e tentei uma versão. Ói:
ResponderExcluirSenhor, admito que tens razão:
todo poeta é um bundão.
Mas o senhor mesmo atesta
que nem todo bundão é poeta.
Abbracci,
Paulo de Toledo
Antônio,
ResponderExcluirMuito bom o poema!
Segue aí um meu!
RODA VIVA (Victor Colonna)
Eu repito o poema
E é sempre outro poema
Eu releio o poema
E sou sempre outro
Eu reescrevo o poema
E o poema sempre me apaga
Eu enlouqueço
E é sempre de novo.
Eu envelheço o poema
E o poema sempre avinagra
Eu bebo
E o poema anda em círculos
Eu amo o poema
E o poema não tem vínculos
Eu me perco
E o poema me acha
Eu termino o poema
E estou sempre no rascunho
O poema nunca termina
Eu é que me acabo.
http://www.deitandooverbo.wordpress.com
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ResponderExcluirAté concordo... que continue sendo e sendo e mais sendo. Abraço!
ResponderExcluirValentes!!!!!!!!!
ResponderExcluireu nao arrisco nem rabisco minha version.
abraço
Paulo Toledo e Adriano Nunes, gostei do "Bundão" e "Palerma". Rss! Valeu a brincadeira!
ResponderExcluirAbraços,
w.m.carvalho
continuando...
ResponderExcluirTodo poeta é pentelho,bundão e pateta
diz ele, com toda a razão.
Mas reconhece o senhor, e não eu
que nem sempre é poeta, todo pentelho, pateta ou bundão.
Abraços
Angela rs rs
Muito bom.
ResponderExcluirLogo podemos pensar que alguns idiotas podem ser poetas, alguns patetas e mesmo alguns palermas.
Eu tb quero participar, de outro modo:
ResponderExcluirSenhor, admito a proposição:
nenhum poeta tem razão.
Mas quem o conhece consente:
só assiste razão ao que mente.
***
Grande abraço!
Aeta
Cícero, aqui é Fred, lá do POP. Aí vai o link do meu blog, como prometi enviar para você:
ResponderExcluirwww.objetosimobjetonao.blogspot.com
Grande abraço e até a próxima!
Eis meu grão:
ResponderExcluirSim,acato à regra geral:
todo poeta é um boçal!
mas nunca sem a que a completa:
nem todo boçal é um poeta!
Marcelo Diniz
Prezado Antonio Cicero
ResponderExcluirPermita-me adentrar essa brincadeira.
Admito senhor
Tua geral regra
Mas mesmo o senhor
Desmente essa regra
Que poeta tolo
é -- pois nenhum tolo, porém,
dos tolos, poeta também.
Olá Antonio! Olha, sinseramente eu nunca ouvi falar de tantos adjetivos dirigidos à figura do poeta, porém, se fizermos uma análise mais aprofundada, chegaremos a conclusão que: mesmo sendo plebe, palerma, bundão e pateta, o senhor na regra geral e eterna, sabe que isso não nos arreta, e o quanto é gostoso ser poeta.
ResponderExcluirEstive passando, avistei teu espaço, invadi,gostei e não resisti.
Abraços,
Furtado.
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ResponderExcluirUma outra in-versão da livre traição.
ResponderExcluirAdmito senhor
Tua geral regra
Mas mesmo o senhor
Confirma essa regra
Pois poeta tolo
É Assim nenhum tolo porém
Dos tolos poeta também
lindo, cicero! adorei todas as versões!
ResponderExcluirum beijo bom.
Cicero,
ResponderExcluirdesculpe desenterrar a postagem, mas gostei do quarteto. Eis minha tradução:
Senhor, correta é sua regra geral
de que todo poeta é um tolo,
mas o senhor é a prova concreta
de que nem todo tolo é poeta.
Abraço,
Erick.