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Com imagens quebradas
Ele é rápido, pensando com imagens claras;
Eu sou lento, pensando com imagens quebradas.
Ele se torna obtuso, confiando em suas imagens claras;
Eu me torno agudo, desconfiando das minhas imagens quebradas.
Confiando em suas imagens, ele pressupõe a importância delas;
Desconfiando das minhas imagens, questiono a importância delas.
Pressupondo a importância delas, ele pressupõe o fato;
Questionando a importância delas, questiono o fato.
Quando o fato o decepciona, ele questiona seus sentidos;
Quando o fato me decepciona, aprovo meus sentidos.
Ele continua rápido e obtuso com suas imagens claras;
Eu continuo lento e agudo com minhas imagens quebradas.
Ele numa nova confusão de seu entendimento;
Eu num novo entendimento da minha confusão.
In broken images
He is quick, thinking in clear images;
I am slow, thinking in broken images.
He becomes dull, trusting to his clear images;
I become sharp, mistrusting my broken images.
Trusting his images, he assumes their relevance;
Mistrusting my images, I question their relevance.
Assuming their relevance, he assumes the fact;
Questioning their relevances, I question the fact.
When the fact fails him, he questions his senses;
When the facts fails me, I approve my senses.
He continues quick and dull in his clear images;
I continue slow and clear in my broken images.
He, in a new confusion of his understanding;
I, in a new understanding of my confusion
De: GRAVES, Robert. Poems selected by himself. London: Penguin, 1961.
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ResponderExcluirAmei o poema. Graves é maravilhoso, não é?
ResponderExcluirnão seriam as iMAGENS TAMBEM...um outro lado da Poesia...?
ResponderExcluirentre LINGUAGENS verbais...virtuais...e VISUAIS?
IMAGENS quebradas...!
Admiro muito sua poética. Adicionei seu blog nos meus favoritos para que eu possa apreciar cada novo despertar lírico-virtual teu.
ResponderExcluirBeijos recitados
Agradeço a gentileza do Adriano, assim como o seu bonito poema. Obrigado também a Samelly. Seja benvinda. E adorei os comentários de Janaina e Pedrinho.
ResponderExcluirAbraços a todos e boas festas.
Estranha sensação
ResponderExcluirDa chuva que cai
Ao sabor dos ventos
Seu barulho, conforme e difuso,
Forte e macio
Lágrima de rio
Oh, como é singela, final de primavera,
Água que fecunda o chão
As fontes e mares dos lugares
Gotas bailarinas
Quem mais tu iluminas?
Boas festas e feliz natal!
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ResponderExcluirObrigado Alcione e Adriano.
ResponderExcluirBoas festas!
Amado Cicero,
ResponderExcluirBoa noite!
"QUEDA D`ALMA" (para minha amada mãe )
Dessa
Vez
Não
Foi
Uma
Lágrima.
Dessa
Vez
Não
Foi
Só
O
Sangue.
Do
Verso
Jorra
Minha
Alma.
Abraço Forte!
Adriano Nunes.