“Para o lado de lá”, disse o Gato [de Cheshire], apontando com a pata direita, “vive um Chapeleiro: e para o lado de lá”, apontando com a outra pata, “vive uma Lebre de Março”. Visite qualquer um dos dois: ambos são loucos”.
“Mas não quero encontrar gente louca”, observou Alice.
“Ah, isso não tem jeito”, disse o Gato: “Somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca”.
“Como é que você sabe que eu sou louca?” disse Alice.
“Só pode ser”, disse o Gato, “ou não estaria aqui”.
De: CARROLL, Lewis. "Alice's adventures in Wonderland". In: GARDNER, Martin (Org.). The annotated Alice. London: Penguin Books, 1970.
Cicero, amo Lewis Carroll, amo Alice no País das Maravilhas inteiro. Muito bom dividir coisas bonitas com você cada vez que entro aqui. Beijo grande, fique bem.
ResponderExcluirNo comité de estrelas intergalácticas
ResponderExcluirninguém ilumina
ou é iluminado.
Mas quando uma simples vela é acesa em meio ao breu
Ó Deus! O universo logo logo dá-se conta do clarão.
A máscara azul
ResponderExcluirPartiu-se em duas
Transformou-se em uma maçã
Solta no espaço
Da concha
Aparece uma pérola
Iluminada por uma tosca vela
Escondida
No turbante
De um viajante.
Ah, que belo ensaio daria o sentido de “louco” aí!
ResponderExcluirNão é mesmo, Antonio Cícero?
A propósito, por que não toma para si essa tarefa?
Capacidade, eu sei que lhe sobra.
Talvez lhe falte tempo, eu imagino.
Daquele precioso tempo de que falou Paul Valéry em recente post aqui.
No caminho de todos os loucos, achei um espaço no rio movedico e escrevi o post sobre Minos que havia comentado contigo.
ResponderExcluirabraços!
Flávio,
ResponderExcluiradorei o post. Só não comentei lá porque fico sem graça, já que fala de um poema meu.
Abraço