15.9.07

Salvatore Quasimodo: "Ed è subito sera" / "E de repente é noite": trad. de Geraldo Holanda Cavalcanti




Ed è subito sera

Ognuno sta solo sul cuor della terra
trafitto da um raggio di sole:
ed è súbito sera.


E de repente é noite

Cada um está só no coração da terra
traspassado por um raio de sol:
e de repente é noite.


De: QUASIMODO, Salvatore. Poesias. Edição bilíngüe. Seleção, tradução e notas de CAVALCANTI, Geraldo Holanda. Prefácio de Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Record, 1999. P. 18-19.

6 comentários:

  1. amanhã será o dia

    acordarei

    escovarei meus dentes

    fixarei minhas idéias numa mente renovada

    fingirei que não fui eu quem acordou

    outra pessoa em meu lugar ergueu seu corpo

    um outro corpo

    ao longo do espelho não irei me enganar

    pela manhã

    em meio à vida

    outras paisagens

    aqui por dentro

    irei levar

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  2. Cícero, é uma vergonha, mas troquei as bolas: esse poema era para comentar o post anterior. Desculpe. Já é a segunda vez que faço besteira por aqui. Deve ser trauma da revista Ímã, quando colocaram uma biografia que não era minha sob o meu nome. A julgar pelo procedimento atual, eu bem que mereci (rsrsrs)

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  3. Leo,

    também achei que fosse, mas, como eu não sou eu nem você é você (coisa que o episódio da Ímã confirma), Quasímodo também não é Quasímodo. De qualquer modo, quem quiser pode verificar o poema anterior.

    Beijo,
    Antonio Cicero

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  4. lindo poema!
    decidi até fazer uma versão minha:

    Cada qual está só no cerne da terra
    transfixo por um raio de sol:
    E, súbito, é noite.

    abraços

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  5. Meu outro é o que merece restar vivo. Lindo!

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