Ed è subito sera
Ognuno sta solo sul cuor della terra
trafitto da um raggio di sole:
ed è súbito sera.
E de repente é noite
Cada um está só no coração da terra
traspassado por um raio de sol:
e de repente é noite.
De: QUASIMODO, Salvatore.
Poesias. Edição bilíngüe. Seleção, tradução e notas de CAVALCANTI, Geraldo Holanda. Prefácio de Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Record, 1999. P. 18-19.
amanhã será o dia
ResponderExcluiracordarei
escovarei meus dentes
fixarei minhas idéias numa mente renovada
fingirei que não fui eu quem acordou
outra pessoa em meu lugar ergueu seu corpo
um outro corpo
ao longo do espelho não irei me enganar
pela manhã
em meio à vida
outras paisagens
aqui por dentro
irei levar
Fez-me recordar Vinícius...
ResponderExcluirCícero, é uma vergonha, mas troquei as bolas: esse poema era para comentar o post anterior. Desculpe. Já é a segunda vez que faço besteira por aqui. Deve ser trauma da revista Ímã, quando colocaram uma biografia que não era minha sob o meu nome. A julgar pelo procedimento atual, eu bem que mereci (rsrsrs)
ResponderExcluirLeo,
ResponderExcluirtambém achei que fosse, mas, como eu não sou eu nem você é você (coisa que o episódio da Ímã confirma), Quasímodo também não é Quasímodo. De qualquer modo, quem quiser pode verificar o poema anterior.
Beijo,
Antonio Cicero
lindo poema!
ResponderExcluirdecidi até fazer uma versão minha:
Cada qual está só no cerne da terra
transfixo por um raio de sol:
E, súbito, é noite.
abraços
Meu outro é o que merece restar vivo. Lindo!
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