“Ninguém está na estrada”, disse Alice.
“Ah se eu tivesse olhos assim”, o rei observou num tom irritado. “Ser capaz de ver Ninguém! E, além disso, a uma tal distância! Ora, o máximo que consigo com essa luz é ver pessoas de verdade!”
“I see nobody on the road”, said Alice.
“I only wish I had such eyes”, the King remarked in a fretful tone. “To be able to see Nobody! And at that distance too! Why, it’s as much as I can do to see real people, by this light.
CARROLL, L. "Through the looking -glass". With an introduction and notes by M. Gardner. In: _____. The annotated Alice. Lewis Carroll. New York: Penguin, 1970. P.279.
Belo, belo. Lembra-me o Manuel de Barros "Aonde não estou as palavras me acham." É preciso olhos de poeta para enxergar Ninguém.
ResponderExcluirum abraço,
Lucas
você também adora Alice no País das Maravilhas?
ResponderExcluirestou te convidando para conhecer o blog da Sociedade Lewis Carroll do Brasil.
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