Pavão Vermelho
Ora, a alegria, esse pavão vermelho,
está morando em meu quintal agora.
Vem pousar como um sol em meu joelho
quando é estridente em meu quintal a aurora.
Clarim de lacre, esse pavão vermelho
sobrepuja os pavões que estão lá fora.
É uma festa de púrpura. E o assemelho
a uma chama do lábaro da aurora.
É o próprio doge a se mirar no espelho.
E a cor vermelha chega a ser sonora
nesse pavão pomposo e de chavelho.
Pavões lilases possuí outrora.
Depois que amei esse pavão vermelho,
os meus outros pavões foram-se embora.
De: Sosígenes Costa. Poesia completa. Salvador: Conselho Estadual de Cultura, 2001, p.44.
Bela poesia. Sou um suspeito para falar do teu trabalho, sou teu fã. E sinto em ti uma verve poética muito forte e muito consolidada.
ResponderExcluirUm abraço fraterno
Naeno
Antonio Cícero, se não fosse te pedir demais, gostaria que fosses nomeu blog. www.poemusicas.blogspot.com e desses a tua opinião sobre o meu trabalho.
Sou piauiense, terra dos teus pais.
Naeno