Parada
Ele achou sua fonte,
Ele pôs pão na sopa,
Ele dormiu à mesa,
Ele saciou-se em sonho,
Ele botou um ovo,
Ele se aviva em cisma,
Ele se ativa em força,
Ele se acopla à lira,
Ele se cumpre em voto
Do sopro do Espírito.
Esse homem é um poeta.
Parade
Il a trouvé sa source,
Il a trempé sa soupe,
Il s’assoupit à table,
Il s’assouvit en rêve,
Il s’accroupit pour pondre,
Il s’avive à songer,
Il s’active à pousser,
Il s’accouple à la lyre,
Il s’accomplit par vœu
Du souffle de l’Esprit.
Cet homme est un poète.
FRÉNAUD, André. “Parade” / “Parada”. In: LARANJEIRA, Mário (org. e trad.). Poetas de França hoje: 1945-1995. Rio de Janeiro: São Paulo: Edusp, 1996.
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