para
Sérgio Luz
Ó Sérgio, Sérgio, somos ainda
crianças.
Nossas almas são novas.
Não
chegamos a adquirir antigas
ciências.
Dizem que o que destroça
de
tempos em tempos nossas crenças
são
catástrofes, que nos impedem
de
amadurecer. Mas quem se lembra
mesmo
ou se importa se, ao que parece,
o
que nasceu merece morrer?
Desprezar
a morte, amar o doce,
o
justo, o belo e o saber: esse é
o
buquê. Ontem nasceu o mundo.
Amanhã
talvez pereça. Hoje
viva
o esquecimento e morra o luto.
CICERO, Antonio: "Buquê". In:_____. A cidade e os livros. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Ah, Antonio
ResponderExcluirEu sempre visito seu blogue nas últimas horas da noite, com uma bebida na mao. É um prazer está enebriado e ler as coisas que voce compartilha. É como um parada obrigatória a cada duas semanas.
Queria perguntar se voce gosta de Elizabeth Veiga, uma poeta que eu descobri recentemente (e quero ler mais).
Um abraco fraterno de Helsinque, em transito.
Belo Poema! Da estirpe dos de Horácio!
ResponderExcluirCaro Anônimo,
ResponderExcluirconfesso não conhecer a poeta Elizabeth Veiga. Vou procurar conhecê-la. Diga-me o nome de algum livro dela, por favor.
Obrigado, Rafael!
ResponderExcluir
ResponderExcluirCaro Antonio,
Livro dela eu só conheco (até agora) o "Sonata Para Pandemonio" (Ed. Aeroplano, 2002). Mas voce pode ler alguma poesia dela nos sítios que seguem:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/brasil/elizabeth_veiga.html
http://revistamododeusar.blogspot.com/2009/09/elisabeth-veiga.html
Um abraco e bom final de semana
Obrigado, Anônimo! Vou procurar.
ResponderExcluirMy pleasure, Antonio
ResponderExcluirAbracos, Thiago