13.4.14

Antonio Cicero: "Desejo"





Desejo

Só o desejo não passa
e só deseja o que passa
e passo meu tempo inteiro
enfrentando um só problema:
ao menos no meu poema
agarrar o passageiro.



CICERO, Antonio. Porventura. Rio de Janeiro: Record, 2012.
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4 comentários:

  1. Lau Siqueira13 de abril de 2014 às 11:55

    Belíssimo, poeta!

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  2. Anônimo13 de abril de 2014 às 15:28

    Metalinguagem e lirismo, de mãos dadas. Sim, é possível. Eis a prova cabal de que o desejo permanece incólume, sempre, na Poesia. Basta o Poeta persistir na viagem. Valeu, Cícero. Um bom domingo e uma semana melhor ainda.
    Arsenio Meira Júnior

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  3. ADRIANO NUNES13 de abril de 2014 às 18:02

    Cicero,


    belíssimo! Salve!


    Abraço forte,
    Adriano Nunes

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  4. Siegfried Fuchs16 de abril de 2014 às 16:39

    Muito bom!

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