21.1.12

Heráclito de Êfeso: fragmento 30 (Diels/Kranz)



Para ler, dê um clique sobre a página branca.


7 comentários:

  1. Faz-me descrer, ó incriado,
    Das infinitudes e limites
    Que eu mesmo venha criar
    Qual velame de pedra em mar raso.

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  2. Não consegui ler, a letra está muito pequenininha.

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  3. Bia,

    para ler, é preciso clicar sobre a página branca.

    Abraço

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  4. 1-Bia tem razão, a letra está pequena, mesmo seguindo suas instruções.

    2-Heráclito é um bom poeta. Mas, talvez Aristóteles esteja com razão em não considerar os pré-socráticos verdadeiros filósofos. É o velho problema das "asserções dogmáticas"... Filósofo tem de argumentar, dar a cara aos tapas. São as regras da nossa patética confraria. Quem não gostar pode virar profeta ou taumaturgo, seguir Nietzsche e Heidegger. Isolar-se nas altas montanhas das florestas negras, juntar-se aos animais, aos discípulos esbabacados e fugir do burburinho caótico da polis.

    3-Tenha um bom dia.

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  5. Que LINDÍSSIMO fragmento, Cicero, que MARAVILHA!

    Como sempre, o "Acontecimentos" é um BELO acontecimento! ;-)

    Beijoca boa!

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  6. “este mundo, que é o mesmo para todos, nenhum dos deuses ou dos homens o fez; mas foi sempre, é e será um fogo eternamente vivo, que se acende com medida e se apaga com medida”
    (heráclito, d 30)


    faces do mesmo

    poderia ter usado a coroa do rei de éfeso,
    mas renunciou à honra em favor do irmão.
    prestar governo aos surdos, dever funesto,
    aqui, agora, jônia européia há cinco séculos;
    ou na ásia menor, meio milênio antes de cristo.

    por iluminar seria, já aos antigos, o obscuro;
    nada revelariam suas palavras de sibila,
    não fosse a oposição do ouvido surdo,
    como, sem tensão na corda, emudece a lira
    e a do arco, por relaxada, inutiliza a flecha.

    ao alcançar a outra margem, não era
    mais o mesmo homem, nem mesmos
    eram os rios atravessados, múltiplos
    a desaguar no Um que a todos gera.

    media a largura do seu pé pela do sol
    por desconhecer outra grandeza ao passo
    do homem entre a luz e a própria sombra.

    domingos martins, 01/05/07

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  7. Realmente,que lindíssimo fragmento. Outro dia, conversando com alguém me veio à memória e citei 'descobre o que gosta de fazer e nunca terá de trabalhar'- cujo autor não me lembro e nem o google me ajudou muito.O rapaz, um dono de bar, ficou encantado e pediu que eu repetisse pra anotar no celular.
    Eu disse: os gregos sabiam das coisas. (E parece que esqueceram. rs.)

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