4.1.11

Paul Celan: "Leuchten" / "Cintilar": trad. de João Barrento




Cintilar

De corpo silencioso
estás junto a mim na areia,
superestrelada.

...............................


Quebrou-se algum raio
para chegar até mim?
Ou foi o bastão
que sobre nós quebraram
que vejo cintilar?




Leuchten

Schweigenden Leibes
liegst du im Sand neben mir,
Übersternte.

................................


Brach sich ein Strahl
herüber zu mir?
Oder war es der Stab,
den man brach über uns,
der so leuchtet?





CELAN, Paul. "Von Schwelle zu Schwelle". Sete rosas mais tarde. Antologia poética. Seleção, tradução e introdução de João Barrent e Y.K. Centeno. Lisboa: Cotovia, 1996.
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3 comentários:

  1. Simone Couto5 de janeiro de 2011 às 01:19

    Sobre areia e lua — uma continuidade:

    "Calma:

    Luna, reloj de arena:
    La noche se vacía,
    La hora se ilumia."

    (Octavio Paz, Arbol adentro)

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  2. Paulodaluzmoreira5 de janeiro de 2011 às 23:37

    Caro Antonio Cícero,
    Desculpe usar esse espaço para um comentário que tem haver com um post antigo, mas esse é um link interessante sobre discriminação contra não-crentes no exército americano:
    http://www.truth-out.org/armys-fitness-test-designed-psychologist-who-inspired-cias-torture-program-under-fire66577

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  3. Alcione 6 de janeiro de 2011 às 20:47

    Branca

    Branca branda branca
    Brancabrancabraça
    Brancaabraçabranca
    Braço bala braba
    Brancabraganca
    Na silhueta o tempo
    encanta
    Bran ca bran ca brr
    anca bela branca.

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